Ainda é um desafio no Mercado de Alimentação
Constantemente, pessoas são contratadas e demitidas. Essa movimentação de pessoal resulta em um custo adicional para as empresas. Isso porque ela envolve gastos com novos processos de recrutamento, seleção e treinamentos. E vemos que tanto no pleno emprego quanto nos momentos de alta taxa de desemprego, a rotatividade mantém-se como um dos principais desafios.
Por Redação MN
No mercado, certo grau de evasão é inevitável. Os colaboradores se aposentam, mudam para outra cidade ou, em certos casos, abrem a própria empresa. Esse tipo de rotatividade pode ser considerado benéfico, pois renova o time, traz novas ideias e perspectivas.
Por outro lado, a alta rotatividade prejudica os objetivos de qualquer empresa, mesmo as sólidas e de maior porte. Substituir um colaborador custa duas vezes o seu salário. Além disso, sempre que um funcionário deixa a empresa, presumimos que a produtividade do time caia devido à curva de aprendizado envolvida na compreensão do trabalho e da organização.
De modo geral, os principais problemas associados ao assunto são:
° Perda de talentos para a concorrência;
° Sobrecarga de trabalho para os profissionais que ficam;
° Desassossego do clima organizacional - o que pode gerar conflitos;
° Elevado custo com rescisões e novas contratações;
° Redução de valor da marca empregadora;
° Perda de competitividade no mercado.
Uma alta rotatividade resulta em custos significativos. Por tudo isso, toda a empresa de um modo geral deve se preocupar com esse indicador. Todos, especialmente os líderes, devem se comprometer com a redução da rotatividade.
Existem diversos fatores que contribuem para a alta rotatividade e, saber como trabalhar em cima deles irá ajudar a sua empresa a reter talentos e manter a equipe produtiva e motivada. Os principais motivos que frequentemente mais causam a rotatividade de funcionários que também é conhecida como “turnover” são problemas internos, que fazem com eles se sintam desmotivados e procurem por outros lugares para trabalharem.
Motivos que levam à alta rotatividade de funcionários:
Ambiente hostil
Para uma pessoa produzir bem é preciso que ela se sinta segura e acolhida dentro de seu ambiente de trabalho. Estar em um local em que ela se sinta acuada, reprimida e humilhada fará com que, além de diminuir sua produtividade, ela busque formas de se livrar desta situação. A hostilidade é um dos fatores que mais contribuem para o crescimento da rotatividade.
Baixa remuneração e falta de benefícios
As pessoas têm empregos justamente para pagarem suas contas e manterem um estilo de vida confortável. Ao receberem menos do que elas precisam, com certeza irão procurar por lugares que lhe ofereçam uma renda maior e mais justa, de acordo com suas funções. A falta de investimento em benefícios básicos também faz com que os funcionários busquem por outras empresas que ofereçam condições melhores.
Liderança ruim
A função de um líder é manter sua equipe motivada e ajudar a atingirem seu potencial. Estar em um lugar onde a liderança é falha pode desmotivar os funcionários. Não adianta ser muito bom na parte técnica se não há uma administração adequada de pessoas. Chefes autoritários, explosivos e que não tratam com respeito seus colaboradores causam uma alta rotatividade dentro da empresa, uma vez que seus colaboradores se sentem desvalorizados e agredidos.
Falta de plano de carreira
progresso em suas tarefas e funções. A falta de perspectiva de crescimento na organização causa uma imensa desmotivação, fará com que o colaborador não se sinta valorizado e procure por uma empresa que proporcione um plano de carreira eficaz e chances reais de crescimento profissional.
Como podemos diminuir a rotatividade de funcionários?
Se a empresa não quer perder seus bons funcionários, é importante identificar se acontece alguma das situações citadas acima. Cabe aos gestores e líderes das organizações identificar quais são as principais causas da rotatividade. Reverter a alta de rotatividade requer escutar. Então, o primeiro passo para mudar essa situação é ouvir os colaboradores.
Outra atitude imprescindível em situações como esta é investir em ações que realmente mudarão os rumos da organização. É hora de agir. Então, se existem falhas, procure formas de resolvê-las. Busque informações, veja quais são as melhores formas para fazer com que seus colaboradores sintam que fazem parte de uma empresa realmente próspera. Uma empresa que reconhece os talentos que possui.
Outra forma de promover mudanças no ambiente de trabalho é comemorações de aniversários e demais datas importantes para a organização. Celebrar metas alcançadas é uma boa forma de transformar um ambiente hostil em um ambiente amigável e alegre. Também é importante oferecer um ambiente produtivo onde haja respeito, companheirismo e cumplicidade. Isso faz com que as pessoas se sintam mais seguras em seus empregos.
Valorizar seus funcionários também é um ponto importante. Retenha seus melhores talentos dando oportunidades de crescimento e uma remuneração que seja justa às suas funções. Dessa maneira, eles se sentirão motivados e manterão um nível de produção alto e qualificado, pois saberão que estão em um lugar que reconhece seu esforço e acredita em seu potencial.
BOA SORTE!
Estamos com você, trazendo novidades, informações e notícias para o seu planejamento, para sua atualização e reciclagem, trazendo as tendências, os melhores fornecedores, as legislações sanitárias, as feiras, congressos e cursos do setor, conectando você ao Mercado de Alimentação. Acompanhe-nos e compartilhe.
FOOD SERVICE
Food Service - Quando a indústria deve se preparar para lançar uma nova linha de produtos?
Por Maria Juliana Franceschini Tertulino
As indústrias alimentícias passam por processos de inovação nesse novo cenário do mercado industrial, principalmente no quesito tecnológico que passou a ser o foco atualmente, onde se faz o uso dessa alta tecnologia como um artifício para aumentar e melhorar a produtividade, bem como reduzir perdas e diminuir de forma significativa os custos operacionais de produção, armazenar os dados obtidos para controles diretos, aumentar e dar seguridade ao processo de rastreabilidade, entre outros.
Sendo assim as indústrias produtoras de alimentos, estão cada vez mais preparadas para inovar e consequentemente lançar novos produtos alimentícios industrializados, atualizando suas existentes linhas de produtos, aumentando assim seu portfólio e modernizando cada vez mais o mercado de alimentos, tudo em busca dos anseios dos atuais consumidores cada vez mais exigentes nos requisitos de saudabilidade, sustentabilidade e consciência de consumo.
Mas então quando a indústria de alimentos deve realmente se preparar para lançar uma nova linha de produtos alimentícios?
Segue os principais pontos relevantes que fazem com que a indústria inove em suas linhas de produtos:
Necessidades especificas do público alvo: O consumidor é quem determina o que deve ou não ser lançado no mercado alimentício, uma vez que é ele quem vai fazer a aquisição e o consumo do produto e se o considerar bom o suficiente, irá repetir sua compra e até mesmo indicar esse produto a demais pessoas.
Toda indústria de alimentos deve definir quem é o seu público alvo, para poder pesquisar quais são suas preferências e as tendências que levam aos consumidores a realizarem suas compras. Essas pesquisas são feitas geralmente pela equipe de marketing, por empresas especializadas, entre outros. Um exemplo muito comum é sobre o mercado de alimentos saudáveis, aonde até mesmo empresas que não trabalhavam com essa linha de produtos, acaba desenvolvendo algo para atender a demanda atual, tais como produtos light, zero açúcar, zero lactose e sem glúten.
Alteração no comportamento alimentar: O comportamento dos indivíduos mudou de forma significativa, o consumo cada vez maior de alimentos fora do lar, necessidade de rapidez ao se realizar as refeições, sobrecarga de atividades diárias, entre outros, levou aos consumidores a optarem por refeições em restaurante tipo fast food, com isso um crescimento elevado do mercado food service fazendo com que a indústria lançasse suas linhas de produtos para este segmento com embalagens grandes e produtos mais voltados para a necessidade desse mercado. Outro fator já mencionado anteriormente é sobre a questão da preocupação dos clientes com o consumo de alimentos saudáveis, levando assim as indústrias buscarem por produtos orgânicos, com redução de gordura, acréscimo de fibras e vitaminas, entre outros.
Inovação e tecnologia: Com a chegada da alta tecnologia na indústria alimentícia, algumas linhas de produtos são desenvolvidas a fim de atender os mais rigorosos processos de segurança dos alimentos, como por exemplo, no caso de embalagens que utilizam de atmosfera modificada para conservar e manter o padrão sensorial dos seus produtos, aonde assim se lança novos produtos com essas características especificas.
Demandas vindas do P&D: Segundo a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) as indústrias de alimentos investem cerca de 3% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento no intuito de criar novos produtos para atender a atual demanda da população cada vez mais urbana, pensando nas tendências de mercado com enfoque voltado atualmente para as questões de alimentos saudáveis e com tendências tecnológicas. Esse departamento de P&D (pesquisa e desenvolvimento) é formado por um time que desenvolve novos produtos e até mesmo atualiza as linhas de produtos existentes, modernizando e adequando para o que realmente será consumido pelo mercado.
Tendência de mercado: Geralmente as linhas de produtos são lançadas buscando um nicho de mercado e sua vertente, aonde são levados em consideração até mesmo os novos lançamentos dos concorrentes, que acabam induzindo as indústrias a produzirem um produto similar para concorrer diretamente com o produto que está no mercado tendo um elevado potencial de vendas. A análise da concorrência é frequente em algumas indústrias de alimentos, já que essa atividade passa a ser uma base de analise do que se procura atingir muitas vezes como padrão.
Solicitação de cliente: Uma das linhas de produtos que vem crescendo atualmente são as marcas próprias, que já representam uma boa parte do que é comercializado pelo varejo e deixou de ser visto como um produto de segunda linha e mais barato, para ser considerado um produto de excelência, já que os produtores desses produtos passam por rigorosos processos de auditorias de qualidade e controle da sua formulação que é praticamente exclusiva e controlada. Outro produto que também é muito elaborado pelas indústrias de alimentos são os produtos B2B (business to business) patenteados e de formulação exclusiva, como produtos fornecidos as grandes redes de fast food que possuem sua receita própria e as indústrias fabricam e fornecem esses produtos.
Podemos concluir que em diversos momentos a indústria analisa as possibilidades de lançar uma nova linha de produtos, aonde todos os aspectos mencionados devem ser levados em consideração, bem como também é fundamental as pesquisas pelo departamento de marketing e o atendimento a solicitação dos seus clientes.
Maria Juliana Franceschini Tertulino - Nutricionista, graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Gestão da Qualidade e Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos pelo Instituto Racine. Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Senac. Possui 12 anos de experiência como responsável pela área de gestão da qualidade dos alimentos em indústria de alimentos, com implantação de sistemas de qualidade e certificação de normas reconhecidas pelo GFSI como a IFS Food 6.1. Atualmente é docente em curso de especialização e extensão universitária e consultora na área de qualidade e segurança dos alimentos.
FOOD SERVICE
QUALIDADE CENTRAL FOODS - A IMPORTÂNCIA DE UM FORNECEDOR QUALIFICADO PARA COMPRADORES FOOD SERVICE
Por Rogério Xerfan Hollo
As últimas décadas trouxeram uma nova rotina para a maioria da população. Pouco tempo disponível para preparar as próprias refeições, horários de refeições apertados e muito tempo perdido no deslocamento entre casa e trabalho são alguns dos problemas que quase todo mundo convive no seu dia a dia. E o que pode parecer problemático para muita gente, para o mercado de alimentação é o oposto: uma oportunidade de crescimento. Isso porque as pessoas, cada vez mais, tendem a optar por refeições práticas e rápidas.
Assim, o setor do food service ganha importância econômica e social no novo modo de vida do brasileiro, apresentando forte crescimento no faturamento das empresas atuantes no setor e, torna-se uma excelente oportunidade para empreendedores em busca de oportunidades, uma vez que o setor pode oferecer diversos produtos e serviços de acordo com as necessidades locais.
Tendo em vista essa oportunidade, um dos grandes desafios dos empreendedores é no controle de qualidade. Essa questão aflige a todos, uma vez que trabalhar com alimentação significa trabalhar também com a saúde da população. É fundamental manter um rigoroso controle sanitário e de qualidade, buscando não apenas garantir o alto nível dos pratos para o consumidor final, mas também selecionar um bom fornecedor, de modo que toda a cadeia produtiva possa contar com alimentos de qualidade.
Por isso, a Central Foods se preocupa com o alimento desde o cultivo até a sua entrega e preparo. Nossas equipes são treinadas de modo a fazer o melhor em todo o processo de compras, armazenamento, logística e transporte.
Estamos no Mercado desde 1997, atuando na venda e distribuição de alimentos congelados, refrigerados, secos, bebidas e agora com os setores de orgânicos e saudáveis. Trabalhamos exclusivamente com produtos de qualidade certificada, levando sempre o melhor para nossos clientes.
Todas as mercadorias distribuídas recebem os cuidados necessários para chegar ao destino em perfeitas condições. Para que isso aconteça, contamos com uma forte estrutura de armazenamento e transporte.
Agora convido você leitor a visitar nossos sites: www.centralfoods.com.br, www.pickngreen.com e nos acompanhar nas nossas redes sociais.
Obrigado e até breve.
Rogério Xerfan Hollo -
Central Foods – Distribuidora de Alimentos
Idealizador da linha orgânica Pick'n Green
www.centralfoods.com.br | www.pickngreen.com
PARA REFLETIR
Por Chef Euler Roni Viana
Não fique frustrado com a qualidade do pão francês, que muitas vezes não sai do jeito que você queria, porque ao contrário do que muita gente pensa fazer pão francês no Brasil não é tão fácil como parece. Tudo isso porque uma série de fatores inviabiliza essa expectativa que todos nós esperamos (clima, temperatura, processos, safra, etc...).
Então, o grande segredo é dentro das condições que cada um tem, criar um ambiente sadio, obedecendo sempre as boas práticas de fabricação, matéria prima de qualidade trabalhar bem a padronização dos processos sempre buscando surpreender as expectativas do seu cliente, e claro a satisfação interna dos seus colaboradores. A soma de tudo isso, criará em seus gestores a busca incessante pela qualidade assim como criará um ambiente onde a motivação, inspiração e criatividade será o combustível que moverá a sua equipe naturalmente.
A busca pelo melhor pão deve ser um desafio constante, e de muita atenção, infelizmente não existe a receita ideal, quando dependemos de fatores externos e de pessoas. Portanto, rendasse as suas limitações, mas não se conforme com a falta de qualidade, reclame quando possível busque sempre o seu novo cliente, procure saber dos seus anseios, para levar o melhor produto a sua mesa, fatores importantes como atendimento, exposição de produtos, demonstrará a sua preocupação com seu cliente. E isso, com certeza será percebido por ele.
Atente se pelo novo saindo da rotina. Rotinas cansam, saia do sua zona de conforto e leve com você toda sua equipe,p ois até eles esperam isso de você. O melhor pão pra mim sempre será o seu melhor sorriso. Sendo assim, a satisfação de fazer com muito amor, o pão nosso de cada dia, fará da sua empresa um grande diferencial em relação as outras, que é a capacidade de ser especial para seus clientes.
Chef Euler Roni Viana - Consultor Técnico de Gastronomia com Ênfase em Panificação e Confeitaria
Qualidade de Vida
Veganos e vegetarianos - Como implantar esta tendência na alimentação fora do lar?
Por Rafael Duarte
Não é raro nos últimos tempos encontrar ou conhecer alguém que siga uma alimentação vegetariana. Se pegarmos dados do IBOPE de 2018, temos 14% da população brasileira declarada como vegetariana. Segundo estes dados, o número representa 75% de aumento em relação a 2012. Em termos práticos, temos quase 30 milhões de brasileiros optantes por alimentação a base exclusiva de vegetais.
Na prática de um consultório, esse aumento é notável e justificado por basicamente dois motivos:
O primeiro é por intolerância alimentar e/ou dificuldade digestiva com o consumo de produtos de origem animal, na qual o prazer do consumo não compensa o desconforto da digestão e do mal estar, por este motivo a pessoa naturalmente reduz o consumo deste grupo de alimentos progressivamente até o consumo zero.
O segundo é por uma questão filosófica e respeito aos animais, principalmente aos meios de produção mais agressivos.
Independente de qual seja o motivo, esse número cresce de forma significativa e consequentemente a necessidade de mais restaurantes e supermercados que atendam este público também. De fato, o acesso aumentou a este tipo de alimento, mas não acompanhou o número do crescimento deste grupo em específico.
Os dados recentes do Google Trends demonstram picos na procura pelo tema, o que representa diretamente um mercado que está em total condição de sucesso e crescimento.
E dos restaurantes já existentes que oferecem em seu cardápio este tipo de alimentação ou nos produtos lançados em supermercados, qual a garantia o consumidor interessado poderá ter? Existe um tipo de “certificação vegana”, principalmente nos produtos industrializados, na qual a Sociedade Vegetariana Brasileira - SVB com uma série de critérios avaliados, oferece ao consumidor uma garantia do produto atrás do Selo Vegano.
E com esta pauta, surge um questionamento: Para um restaurante atender a este grupo, precisa necessariamente de grandes estruturas? Para melhor entender, vamos analisar o cardápio de uma pizzaria tradicional com massa básica de água, farinha de trigo, fermento e açúcar e um recheio de abobrinha ou berinjela. Temos o exemplo típico de uma pizza vegetariana, concorda?
Mas o grande X da questão é: Ter no cardápio, por exemplo, de uma pizzaria, opções que se pareçam com as tradicionais calabresa, 4 queijos e até a bacon. E isso pode ser feito de diversas formas com o avanço das técnicas gastronômicas e do conhecimento, hoje conseguimos produzir queijos vegetais, embutidos vegetais e até produtos que remetam a uma lembrança de bacon ou frango. E essa sim, é a atenção especial que um restaurante pode dar ao seu cardápio para atender a este grupo. Podemos tranquilamente estender estas possibilidades para a maioria dos seguimentos de lanches e hamburgueres vegetarianos e até sobremesas que não tenham em sua composição nenhum traço de leite.
Técnicas, acesso a informação e criatividade para ter um amplo cardápio vegetariano, certamente não faltam. Por tal, avaliando os dados de crescimento da população vegetariana, podemos apostar que os restaurantes que inovarem nesse segmento, terão muito sucesso pela frente.
Rafael Duarte - Nutricionista especializado em Nutrição clínica, Nutrição esportiva e consultor em qualidade de vida corporativa. Sócio-diretor da Nutricon Saúde.
Mercado em movimento
Um novo ramo para nutricionistas consultores.
Por José Aurélio Claro Lopes
Os nutricionistas que de várias formas já se dedicam a consultoria em serviços de alimentação agora podem contar com uma nova ferramenta para planejamento de instalações de foodservice. No site cozinha365.com.br se encontram exemplos para consulta de projetos das suas principais áreas, como recebimento, estocagem, produção, distribuição, lavagem e outros.
Em desenhos técnicos de planta e elevações, as informações de cada área aparecem livres e fáceis para consulta, indicando suas dimensões, cargas e fornecedores. Simplesmente se abre um novo campo de para nutricionistas consultores, com base em dados de consultores experientes e o apoio dos principais fabricantes e fornecedores do ramo.
Estes mesmos dados ficam à disposição também de arquitetos, chefs, engenheiros, consultores, compradores, investidores e outros profissionais que de alguma forma queiram se ligar ao planejamento de áreas de foodservice. Vale a pena entrar no site cozinha365.com.br e ler seus textos com atenção.
Na ilustração um exemplo de uma área de cocção comercial.
José Aurélio Claro Lopes
Diretor na Precx Consultoria em Alimentação Ltda.
Informe Publicitário
Mercado Especializado
Confie em quem entende de food service
Quem conhece, confia!
Nutri Food Service
Veja depoimentos de seus clientes:
√ "O trabalho da Nutri sempre foi muito eficaz. Gostamos bastante dos serviços prestados."
Patricia de Queiroz, Habbibs
√ "Estamos satisfeitos com o trabalho que vem sendo realizado pela Nutri Comério. A equipe está sempre pronta para nos atender. "
João da Silva, Sapore
√ "Agradecemos pelo desempenho da Nutri com a Sodexo. Estamos felizes com o trabalho que vem sendo realizado."
Miguel Pedrosa, Sodexo
Saiba mais em: www.nutricomercio.com.br
Mercado em movimento
Como se tornar uma referência em Facilities Services?
Por Ana Paula Morelli Almeida
Seja qual for o setor de atuação de uma empresa, saber gerir e manter uma relação satisfatória com o cliente é uma habilidade fundamental, sobretudo em uma economia competitiva. Por um lado, a concorrência cada vez mais agressiva e, por outro, os clientes estão mais bem informados e exigentes, demandando mais valor agregado pelo menor custo.
QUALIDADE, um dos fatores mercadológicos mais importantes na atualidade, drive para a tomada de decisão dos clientes e posicionamento dos players
Em primeiro lugar, é preciso ouvir o cliente. Empresas prestadoras de serviços que conduzem pesquisas de satisfação consistentes e regulares alcançam, em média, um desempenho 56% melhor no quesito lealdade. O feedback obtido revela demandas específicas de cada cliente e problemas mais generalizados sobre a performance da corporação, fornecendo insights fundamentados sobre quais são e como corrigir as deficiências. O objetivo final deve ser assegurar a continuidade da percepção positiva dos já satisfeitos e a conversão da opinião dos indiferentes e insatisfeitos.
Em segundo, é importante avaliar constantemente a entrega dos serviços e acompanhar através de KPI´s e SLA´s, pois temos que obter junto aos clientes a melhor pontuação no que tange à percepção da qualidade dos serviços prestados.
Em terceiro lugar, é fundamental capacitar melhor as equipes comerciais. Ao ouvir os clientes identificamos que um dos maiores problemas identificado não é a qualidade da expertise dos gerentes comerciais, mas a falta de habilidade em compreender as necessidades e motivações específicas de cada cliente, bem como em demonstrar esta compreensão em propostas objetivas. Empresas prestadoras de serviços de FM precisam estabelecer canais e processos estruturados para desenvolver maior engajamento com clientes e acolher suas demandas de forma customizada, o que chamamos de proposta “taylor made”.
Em quarto, a proatividade é um diferencial muito valorizado. Além de ter as necessidades de seu negócio compreendidas, os clientes esperam que seus prestadores apresentem ideias originais e soluções inovadores para seus problemas. Aliás, a expectativa é que o prestador seja capaz de antecipar eventuais dificuldades e de desenvolver respostas adequadas antes mesmo que estas se manifestem.
Finalmente, pesquisas revelam que os clientes esperam apoio e suporte de seus prestadores para se manterem informados sobre novas tecnologias e novos desdobramentos do negócio. Produzir e divulgar conteúdo de qualidade nos canais relevantes para o seu cliente, promover webinars e workshops, enviar relatórios periodicamente - tais ações evidenciam a experiência e conhecimento do prestador, bem como sua preocupação em manter o cliente bem informado e atualizado.
O grande incentivo para implementar essas ações e melhorar o relacionamento com clientes é o fato comprovado de que clientes satisfeitos e leais compram mais serviços adicionais e têm contratos de 4 a 5 anos mais longos, além de indicarem seus prestadores para outros potenciais clientes.
Ana Paula Morelli Almeida - Gerente Comercial Nacional- Hospitalar Brasanitas Hospitalar - Higienização de Instituições de Saúde. Nutricionista Graduada há 23 anos pelo Centro Universitário São Camilo, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, pós graduada pela São Camilo em Nutrição Clínica, Pós Graduada pelo Senac em Gestão de Alimentação para Coletividades. Atualmente atua como Gerente Comercial Nacional na divisão Hospitalar em uma empresa de Facilities Services.
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Quer mais imformações?
Gestão de compras para restaurante
Em um restaurante ou qualquer serviço de alimentação, realizar as compras não deve ser apenas uma tarefa com a finalidade de repor mercadorias vendidas ou utilizadas. Os restaurantes precisam ter uma gestão de compras definida, para atingir objetivos como:
√ Comprar nas quantidades corretas;
√ Ter eficiência nas compras;
√ Conseguir os melhores preços e as mais baixas despesas relacionadas;
√ E receber as entregas nas datas necessárias.
A definição desse processo e de um gestor voltado para ele propicia ao restaurante um funcionamento mais cuidadoso e responsável.
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Com a procura constante dos Compradores por Fornecedores Qualificados e Técnicos no setor da alimentação, o Marketing Nutricional oferece aos gestores de serviços de alimentação, uma ferramenta de consulta fácil e atualizada: OFFe Ofertas & Soluções.
Solução desenvolvida para que Restaurantes Comerciais, Cozinhas Industriais, Cozinhas de Hospitais, Restaurantes de Hotéis, Padarias, Lanchonetes, Redes de Fast Food entre outros Serviços de Alimentação possam ser beneficiados na questão Compra e Qualidade que só o bom Fornecedor pode oferecer através do OFFe Ofertas & Soluções.
Mercado
7 questões para definir como potencializar sua Marca junto aos Decisores de Compras do Food Service através de Feiras ou Eventos Técnicos
Por Sergio Molinari
Em inúmeras oportunidades, nos deparamos com empresas fornecedoras se perguntando sobre quais suas melhores formas de interagir com decisores de compras de operadores de Foodservice.
E, neste dilema, Feiras e Eventos Técnicos sempre surgem como 2 das melhores formas de realizar estas abordagens. Então, vamos discutir alguns pontos que os diferenciam.
Em primeiro lugar, as Feiras se caracterizam por públicos via de regra muito maiores do que os Eventos; o espaço é maior, a diversidade de temas, visitantes e expositores / concorrentes, idem Ou seja, de forma geral, o alcance das Feiras é maior.
Por outro lado, os Eventos Técnicos têm propostas de realização (temas, conteúdos, realizadores, etc) mais focados e sinérgicos, daí, apesar de angariarem públicos normalmente menores do que as Feiras, proporcionam maior assertividade e coerência. Ou seja, de forma geral, a eficiência é superior.
Estes dois pontos anteriores apontam para uma melhor opção dos Eventos quando a necessidade é transmitir e compartilhar conhecimento, informação técnica, para, a partir disso, conquistar ou converter compradores. Ao passos que as Feiras tem a capacidade de atrair públicos maiores e, a partir daí, gerar compradores.
Outro ponto importante de distinção é que as Feiras têm normalmente mais apelo de networking e vendas, enquanto os Eventos são mais voltados a conhecimento e inovação; mesmo tendo oportunidades de networking e discussão comercial, os Eventos não são tão intensos em networking e vendas quanto as Feiras.
Como contraponto, é óbvio, a dinâmica e o fluxo de visitantes das Feiras, a limitação de contatos mais estruturados, etc, as tornam menos eficientes se for necessário abordar questões de forma mais técnica, especializadamente e um-a-um.
Discutidas estas breves distinções entre Feiras e Eventos Técnicos, é importante ponderar que não há uma resposta única e nem certa para esta questão.
Aliás, mais do que isso, é necessário que o fornecedor responda para si mesmo algumas perguntas e, então, terá condições de realizar sua decisão sobre qual a melhor ferramenta para sua situação específica. Sugerimos algumas para esta etapa:
Respondidas estas questões e confrontando-as com as características e benefícios inerentes a Feiras ou a Eventos Técnicos, é viável tomar uma decisão mais sólida sobre o que será mais eficiente, mas sempre lembrando que o planejamento e a execução são fundamentais para o êxito – uma decisão bem tomada, que não seja bem planejada e executada pode gerar o tipo de insucesso que muitas vezes fazem as empresas avaliarem a decisão como mal tomada.
Uma vez decidida, planejada e executada a participação de um Fornecedor numa Feira ou num Evento Técnico, normalmente adotamos os seguintes indicadores para avaliar a eficácia e o valor da atividade realizada:
A. Valor investido na realização da Feira ou Evento
B. Número de empresas impactadas durante o período da atividade
C. Investimento realizado por empresa impactada (A/B)
D. Número de empresas impactadas que realizaram compras (num determinado período a partir da atividade)
E. Conversão de empresas impactadas em compradoras (D/B)
F. Vendas realizadas (num determinado período após a atividade) para as empresas impactadas
G. Retorno do investimento (F/A)
Sergio Molinari - Fundador da Food Consulting Somos uma "butique" de serviços, totalmente especializada no mercado de Foodservice e em sua cadeia de valor. Reunimos um significativo acervo de conhecimento, experiência e relacionamento neste mercado, que nos permite customizar soluções eficientes e aderentes, cliente-a-cliente. Buscamos inspirar, embasar e contribuir para a formulação e implementação de estratégias e ações de impacto em Foodservice.
Mercado
Mais Conteúdo, Notícia e Informação
Subway reforça estratégia de ofertar itens saudáveis para voltar a crescer
O ano de 2015 ficou marcado na história da Subway. A rede norte-americana perdia um dos seus fundadores, o empresário Fred DeLuca, aos 67 anos. Passado o baque inicial, a empresa, aos 53 anos, reagiu e traçou novos planos para voltar a se firmar no acirrado mercado global de fast food de sanduiches.
E o Brasil ganhou atenção especial. Considerado o quarto maior mercado da companhia (que está em 160 países), atrás dos EUA, Canadá e Europa, a empresa trocou há nove meses seu diretor geral no País e começou colocar em prática um novo plano de expansão das franquias. Responsável pela mudança na rota local, o diretor geral da Subway no Brasil, Michel Machado, começou visitando todas as lojas da marca no Brasil, que já supera a casa dos 1953 unidades, o equivalente a 50% das lojas na América Latina inteira.
A meta é manter o número de unidades, depois de ter crescido muito rápido até 2015, quando atingiu o ápice da marca, chegando a 2.164 unidades. “Depois daquele ano veio a crise econômica, somada a morte do fundador, no que chamamos de tempestade perfeita. Ai tivemos de rever os planos”, argumentou o Machado em entrevista ao DCI. Hoje, a Subway está espalhada por todo o País e, mesmo otimista, ainda se mantém cautelosa, de acordo com o executivo, que trouxe na bagagem a experiência de instalar outra grande marca norte-americana no Brasil, a rede de comida mexicana Taco Bell.
Por isso, a melhoria da operação entrou no foco da companhia, especialmente com maior capacitação dos franqueados. Para isso, a empresa montou uma plataforma online, que inclui orientação para gestão financeira, de estoques, contabilidade, vendas e até administração de pessoas. “A ideia é treinar o franqueado não apenas para a Subway, mas para ser um empreendedor mais completo, tornando-se ótimos administradores”, explica Machado.
Com mais capacitação, a empresa também optou por ajudar os atuais franqueados a abrir novas unidades. “Hoje há muitos franqueados com uma ou duas unidades e queremos que eles cheguem até duas ou quatro unidades em operação”, acrescenta o executivo. Hoje, a Subway emprega no Brasil até 12 mil pessoas, serve 100 milhões de sanduiches por ano, utilizando 42 toneladas de produtos frescos. E a meta é fortalecer a empresa em cima de pilares excelência na operação, com maior cuidado na gestão, elaboração de menu e foco total na conveniência, o que inclui o delivery, com uso de aplicativos e ordem remota.
Nessa nova estratégia, surgiu o conceito do Fresh Forward, uma nova cara para os restaurantes para oferecer novas experiência aos clientes, desde o atendimento, com sugestões de novos ingredientes, até a forma de exposição dos produtos para montar o sanduiche. “Sempre com a essência Subway, com produtos frescos e saudáveis”, reafirma Machado. Hoje a rede já conta com 46 unidades dentro desse novo modelo e deve chegar a 160 até o final do ano.
Após os treinamentos, os atendentes passam a sugerir novos sabores. “Percebemos que as pessoas sempre comem o mesmo sanduiche, apesar de poder escolher, porque a customização às vezes complica escolhas. Então é melhor ir no pedido mais seguro, como Frango Teriaki ou Creem Cheese. Mas o atendente pode sugerir outras combinações, para que o cliente experimente outras opções”, dizProjeção revista Apesar dos planos, a Subway já revisou para baixo as projeções para o crescimento do ano.
Segundo Machado, no final do ano passado, havia um otimismo no ar e a estimativa era de crescimento em torno de 5% a 7%. Mas isso foi revisto para algo em torno de 2% para este ano. “Torcemos para que tudo dê certo, mas temos que ter o pé no chão. Com a insegurança, quem pensava em abrir nova unidade segurou os investimentos. Além disso, nas lojas optamos pela crianção de combos mais baratos, para trazer o cliente de volta à loja”.
Fonte: DCI
AGENDA 2019
Mercado de Alimentação - Food Service
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Novo quadro da Rede Brasil de Televisão fala sobre Food Service e Gastronomia
Comandado por Ivim Pelloso, arquiteta e nutricionista, o novo quadro do programa Papo em Dia chamado Arquitetura na Cozinha abordará diversos temas sobre empreendedorismo na área da alimentação.
Segundo Ivim, o quadro trará assuntos sobre negócios em alimentação, gestão, produtividade, equipamentos, escolha de fornecedores e pretende explorar ainda mais o mundo da gastronomia. Trará convidados, profissionais da área, para compartilharem seus conhecimentos com o público do programa, tanto aos que já são da área ou estão querendo ter seu próprio negócio no setor de alimentação.
A atração Papo em Dia é comandada pelos apresentadores Luciano Faccioli e Décio Piccinini e conta com 3 horas de duração das 10:00 as 13:00, agora em novo formato que teve sua estreia no dia 22\05 com a presença de jornalistas e blogueiros acompanhando uma coletiva com os apresentadores e convidados.
Além da presença do chef Arturo Salano, que comanda a cozinha do restaurante Celeiro da Fazenda, preparando um delicioso cuscuz paulista. Profissionais do Portal Marketing Nutricional também estiveram presentes e acompanharam de perto o lançamento. Logo após, todos saborearam um maravilhoso coquetel preparado pelo próprio Chef Arturo Salano.
A estreia do quadro Arquitetura na Cozinha aconteceu na sexta-feira dia 24\05 e teve como convidado o Chef Ivan Achcar autor do livro Quantidades Absurdas. Agora toda sexta-feira por volta das 11h virá com novidades do mundo de food service. Vale a pena acompanhar!
Cobertura: Marketing Nutricional
FEIRAS - MERCADO DE ALIMENTAÇÃO 2019
Fispal Food Service é considerada o evento o mais completo para o mercado de food service e apresenta serviços e soluções para toda a cadeia produtiva do setor - restaurantes, padarias, bares, lanchonetes, redes de fast-food, sorveterias, supermercados, lojas de conveniência, hospitais, escolas, empresas de catering e de refeições coletivas, hotéis, motéis, clínicas, clubes, cozinhas industriais, buffets e instituições públicas.
A tarefa de EXPOMEAT é estabelecer a conexão dos fornecedores com as empresas de processamento da proteína animal, concentrando no mesmo local a disponibilidade de todos estes produtos e serviços. As empresas que irão participar deste novo momento, setorial precisam estar presente nesta plataforma de oportunidades, que estará materializada na EXPOMEAT 2019, que trará os compradores que já estão fazendo parte deste grande momento empresarial.
Fornecedores para o setor hospitalar
Por Ozelia Dias
style="font-size:.9em; margin-top:0.4%; text-align:center;">Imagem divulgação - Marketing NutricionalNós nutricionistas temos que ter um olhar muito crítico aos fornecedores que irão trabalhar conosco no fornecimento dos insumos para o processo produtivo de um hospital.
Como o nosso serviço trabalha com uma grande diversificação de fornecedores, temos que criar uma padronização para o cadastro destes no setor de Compras.
Uma conduta que podemos traçar é:
- fornecedores com SIF – não precisariam de visitas técnicas, já que possuem um órgão federal (Ministério da Agricultura), que realiza esta checagem de todo o seu processo produtivo junto ao fornecedor.
- fornecedores sem SIF – estes fornecedores precisariam ser visitados, para conhecer seu processo produtivo, e avaliar se o mesmo atende todas as legislações pertinentes, RDCs e ANVISA.
Como ocorrem estas visitas:
Utilizamos um “check list”, que consiste de um questionário de mais de 120 perguntas onde são contempladas todas as áreas produtivas, baseadas na RDC’s e normativas da Vigilância Sanitária. Segue principais itens:
• Documentação - (MBP – manual de boas praticas, dedetização, limpeza de caixa de agua, sistema de exaustão, etc);
• Colaboradores -(exames admissionais, periódicos, uniforme, apresentação pessoal, conhecimento dos processos produtivos);
• Estrutura Física – atender todas as normas de segurança, das RDCs como: piso, parede, teto, exaustão, ventilação, luminosidade, escoamento de água, etc;
• Produção - atender as normas da ANVISA e RDCs, focando sempre a segurança alimentar;
• Armazenamento - garantir as temperaturas corretas, principalmente cadeia fria, controle PEPS/PVPS, manter organização, atender RDC's, organização no acondicionamento dos produtos;
• Distribuição - transportar em cadeias de temperaturas corretas, organização no transporte, atendendo as legislações;
Após a visita é preenchido o relatório que dará uma nota a este fornecedor, podendo ser considerado: aprovado, enquadramento ou reprovado. Quando o fornecedor recebe aprovado, está habilitado para vender seu produto, quando enquadrado, ele recebe uma cópia do relatório apontando os itens que devem ser corrigidos e em 3 meses é feito uma nova avaliação. Se os pontos não conformes dependam de obras, este tempo é estendido para 6 meses. Caso venha a ser reprovado, ele não fornece. Este fornecedor pode fazer os reparos necessários e avisar ao setor de Compras para uma futura visita.
Com este check list a qualidade dos nossos fornecedores melhoraram bastante, consequentemente a qualidade do produto final.
Ozelia Dias
Graduada pela UFF (Universidade Federal Fluminense)
Pos graduada em Nutrição Clinica e Administração hospitalar,
com larga experiência em gestão de serviços de alimentação.
Trabalha na Rede Dor Sao Luiz a mais de 12 anos como coordenadora
e consultora na área corporativa de Nutrição.
Os novos desafios de como o Serviço de Gastronomia é uma importante ferramenta para melhor atender os clientes.
Por Vanessa Luciane Vaz
Alimentação por si só já é um desafio diariamente, em um Hospital muitas vezes requer mais criatividade do que a próprio trabalho com a produção. Quando entra no campo das patologias e mesmo das restrições dos pacientes precisamos de adaptações e muita criatividade.
O primeiro desafio está em traduzir vários costumes alimentares em algo que seja saudável e aceitável, oferecendo um alimento atraente e nutritivo; na sequência precisamos treinar e desenvolver constantemente a equipe da produção dentro de normas de controle de qualidade e de distribuição;
Outro desafio é internalizar as opções em que o paciente está acostumado; muitas vezes os serviços são comparados aos restaurantes comerciais, então precisamos do apelo gourmet; tanto nos cardápios quanto nas apresentações. Ofertar sugestões de pratos para quem não tem restrição no consumo ou até mesmo traduzir nas ofertas as restrições dietéticas, as vendas de produtos e serviços personalizados têm sido uma saída, deixando quem não tem restrição mais livre na escolha da alimentação.
A utilização de fundos criando um cardápio de bouquet garni* para ser utilizado nos dias da semana, ajuda a deixar com um gostinho diferente os pratos do dia a dia; muitas vezes as restrições de sal deixam a comida sem graça e isso faz com que não se sinta a falta ou diminuição do sal. Ao mesmo tempo tem que ter um gostinho diferente de um dia para outro, para que tenhamos diversificação. Na hora de empratar cada preparação é essencial que tenhamos o cuidado com o visual, pois é a primeira impressão que nosso cliente terá; ajuda na aceitação e deixa o trabalho finalizado. Introduzindo cores e texturas que sejam atraentes.
De modo geral o SND tem que desmistificar a comida de hospital, oferecendo o que temos fora e que hoje é comum, todos têm acesso, em um ambiente hospitalar; tratando todas as interfaces e investindo na melhoria contínua da equipe, dos materiais e da forma de apresentação. Muitas vezes a simples comemoração de uma data festiva já faz toda a diferença no dia daquele cliente e em especial do paciente. O desafio é constante e tem que ter uma equipe que gosta do que faz, empolgada com as reações que um prato de comida pode causar aos clientes.
*O bouquet garni também chamado ramo de cheiros, é um conjunto de ervas aromáticas destinado a temperar pratos e molhos em diversas receitas.
Vanessa Luciane Vaz - Nutricionista
Coordenadora de Operações na Risotolandia Industria e Comercio Ltda
atuando ativamente no desenvolvimento do serviço para a área hospitalar da empresa, que também atende indústrias, escolas e outras entidades públicas e privadas.
APERFEIÇOAMENTO
Limpeza x Higienização - Qual a diferença?
Por Fernanda Amorim
Quando se fala em limpeza e higienização, é comum surgir a dúvida: existe diferença? Sim, e embora os termos pareçam transmitir a mesma ideia, limpar e higienizar não são sinônimos. Eles na verdade se referem a processos que vão além de deixar tudo brilhando - e é importante que as equipes operacionais dos estabelecimentos de food service conheçam estes procedimentos.
A limpeza e higiene, de maneira geral, são fundamentais à rotina de trabalho dos serviços de alimentação. Evitam a contaminação de alimentos e o surgimento de pragas; ademais, sujeira e desordem representam risco. A limpeza deficiente em alimentos, instalações, equipamentos, utensílios e até mesmo a má higiene pessoal de colaboradores não são características atrativas para clientes em um negócio. Além disso, sujeitam o estabelecimento a enfrentar problemas não só de contaminação, mas também diante de uma fiscalização de órgãos sanitários. Multas e outras repercussões na esfera criminal são possíveis, motivadas pela falta de higiene alimentar.
Se o assunto é Boas Práticas de Fabricação de alimentos, a legislação representa referência básica para procedimentos e normas. Consultando a Resolução RDC nº 216, de 2004, que se aplica a serviços de alimentação de todo o Brasil, podemos encontrar as seguintes definições: instalações, equipamentos, móveis e utensílios devem permanecer em condições adequadas do ponto de vista higiênico-sanitário. Os procedimentos de limpeza e higienização devem ser realizados por colaboradores que tenham passado pela devida capacitação, e sua execução deve se dar dentro de uma periodicidade que possa garantir a adequação das condições, desta forma possibilitando a minimização de perigos de contaminação dos alimentos produzidos.
De acordo com a RDC nº 216, o termo "limpeza" consiste na "operação de remoção de sujidades, substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis à qualidade do alimento, tais como terra, poeira, resíduos alimentares, gorduras, entre outras". Já para higienização, há a seguinte definição: " operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção". Podemos observar que, para higienização, é necessária prévia limpeza, para remoção das sujidades. Em conjunto com a desinfecção - mais um conceito importante - dá-se a higienização. A desinfecção define-se: “operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento.”
Em relação à remoção de sujidades, é recomendável que sempre que possível o processo compreenda uma lavagem eficaz aplicada à superfície em questão, podendo ser combinada com sabão ou substância detergente quando para equipamentos, utensílios, movelaria e instalações - com posterior enxágue. Já para a higienização, na maioria das vezes é preciso associar a utilização de agente químico com finalidade saneante. Ainda de acordo com a RDC nº 216, os produtos saneantes devem ser aprovados pelo Ministério da Saúde, e sua utilização deve respeitar as instruções fornecidas pelo fabricante em relação à diluição (quando aplicável), tempo de contato, remoção (se necessário) e modo de usar.
Na prática, toda a área de produção, incluindo equipamentos: do fatiador de frios ao moedor de carne, assim como tantos outros utilizados na rotina de fabricação; e também itens que compõem a estrutura da unidade, devem ser submetidos a limpeza e higienização na periodicidade: sempre que necessário e logo após o uso. É importante estabelecer Procedimentos Operacionais Padronizados (POP's) nos quais deve estar descrito o passo a passo dos processos de limpeza e higienização, produtos utilizados, e frequência de realização – de forma a descrever como é posto em prática na unidade o que está estabelecido em legislação. Os registros para preenchimento manual, contendo informações de quando foi realizada cada etapa de limpeza e higienização, e por quem foi feito, vêm a confirmar, para fins de conferência, a execução das operações.
Nos tópicos a seguir, vale conferir alguns pontos que podem auxiliar na garantia de uma maior qualidade na operação:
Cuidados em relação à equipe operacional:
1. A lavagem de mãos deve ocorrer ao iniciar os trabalhos e sempre que necessário, em situações como: antes e depois de tocar em alimentos e após realizar contato com superfícies contaminadas, como ao manipular o lixo e usar o banheiro;
2. Os cabelos devem estar sempre protegidos por rede ou touca e ficam proibidos a utilização de barba, uso de adornos (mesmo aliança), unhas compridas, postiças e/ou com esmalte ou base. As unhas devem ser curtas e limpas;
3. O uso de uniformes deve ser exclusivo dentro do estabelecimento. Nada de se deslocar de casa ao local de trabalho ou transitar em áreas alheias vestindo-o. As peças do uniforme devem estar limpas e é necessário que o colaborador as tenha em quantidade suficiente que permita a troca diária;
5. Hábitos como cantar, assobiar, fumar e cuspir não são permitidos na área de produção, assim como ações de manipular dinheiro, espirrar e tossir;
6. Lembretes e cartazes de alerta para higiene podem ser afixados em área visível.
7. Treinamentos admissionais e periódicos orientam e reforçam conceitos importantes para o cumprimento das ações necessárias e entendimento da importância das mesmas.
Na produção:
1. O monitoramento com a finalidade de assegurar a realização de boas práticas na fabricação dos alimentos é essencial, assim como o cumprimento das ações estipuladas nos POP's, seguindo cada etapa dos processos e em frequência de acordo com o descrito;
2. Contaminação cruzada é um foco de atenção constante. É essencial a adoção de medidas que impeçam a sua ocorrência, evitando o cruzamento ou mistura de alimentos prontos com outros em pré-preparo, ou crus, ou com resíduos/lixo;
3. Os procedimentos de limpeza e higienização devem possuir utensílios próprios para esta finalidade, que deverão estar identificados e não poderão ser utilizados na produção de alimentos.
Em relação à parte estrutural no ambiente de produção:
1. A área deve estar sempre organizada e livre de sujeira. Sujidades trazem consigo a presença de bactérias e riscos de contaminação;
2. As portas devem ser preferencialmente automáticas e, segundo a legislação, devem estar protegidas por telas (bem como as janelas), para minimizar a entrada de vetores e pragas;
3. Sanitários não podem ter comunicação direta com a área de produção, e precisam dispor de lavatório, sabonete antisséptico ou agente para assepsia após a lavagem e secagem das mãos, papel toalha não reciclado e lixeira com pedal.
4. Pisos, paredes e teto devem ter revestimento liso, lavável e impermeável, livre de goteiras, rachaduras, bolores e descascamentos.
No recebimento e armazenamento de mercadorias:
1. As ações de recebimento e conferência das mercadorias que chegam ao estabelecimento devem ser feitas em local limpo e protegido.
2. O armazenamento dos gêneros deve ocorrer obedecendo uma departamentalização dos itens, respeitando as características dos alimentos: estoque seco em local específico, perecíveis em refrigeração de acordo com o recomendado pelo fabricante, materiais de limpeza em área separada.
Fonte: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução – RDC Nº 216, de 15 de setembro de 2004. Estabelece procedimentos de boas Práticas para serviço de alimentação, garantindo as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 setembro de 2004.
Fernanda Amorim - Nutricionista graduada pela Universidade Católica de Santos, Especialista em Gestão da Qualidade e Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos.
Gestora de Unidades de Alimentação e Nutrição / Supervisora em Refeições Coletivas / Auditoria e Consultoria Nutricional - em âmbito industrial e hospitalar.
Docente em Curso Técnico em Nutrição e Dietética.
Vigilância Sanitária
Dr. Êneo Alves da Silva Jr- Traz mais informações sobre as questões Sanitárias, através destas informações você pode estar atualizando-se, informando-se e fazendo um melhor controle.
DECRETO No - 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017
Dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal.
Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal.
Enviado por Dr. Êneo Alves da Silva Jr - Biomédico – Microbiologista. Especialização em Microbiologia Geral e Metodologia do Ensino Superior. Mestrado e Doutorado em Microbiologia de Alimentos e Controle Higiênico-Sanitário em Serviços de Alimentação. Autor do Manual de Controle higiênico-Sanitário em Alimentos da Livraria Varela. Sócio/Diretor da CDL Central de Diagnósticos Laboratoriais
Preencha o formulário e solicite o pdf do DECRETO No - 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017
Conheça a nova publicação da Anvisa:
Resolução para prestação de serviços de alimentação em eventos de massa
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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA- RDC Nº 43
Anvisa:
O DECRETO No - 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017
Preencha os dados do formulário para receber o pdf do DECRETO - 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017
Ingredientes
- CRUSTACEOS 1Kg
- Feijão verde 1/2Kg
- Azeite 150ml
- Óleo 200ml
- Tomate 2Und
- Caldo de frutos do mar 36gr
- Colorau 36Gr
- Cebola 3Und
- Óleo de Dendê 50ml
- Leite de coco 100ml
- Coentro 1Moe
- Limões 2Und
Modo de preparo
Coloque primeiro o feijão verde para cozinha só com água e sal, depois em uma panela coloque azeite, cebola e deixe aquecer por cinco minutos depois coloque os frutos do mar temperando e mechar por mais cinco minutos e vá acrescentando os temperos secos e depois as verduras e assim coloque o feijão verde já cozido e coloque o leite de coco e o leite de dendê e deixe ferver por 10 minutos e no final do cozimento acrescente o coentro e sirva com arroz branco.
O cozimento é de no Máximo 35 minutos.
Chef Marcos Lôbo,
Especialista em PANCS
(Plantas Alimentícias Não Convencionais)
Chief Executive Officer na empresa Consultoria e Assessoria s/a
Ingredientes
- 700 ml de água morna
- 100 ml de azeite
- 2 colheres de sopa de açúcar
- 1 colher de sopa de sal
- 10g de fermento para pão
- 700g de Farinha de trigo e 300g de Malte ou Farinha Integral para substituir o malte.
Modo de preparo
1. Em uma vasilha coloque um pouco de água morna, farinha, açúcar, o sal e o fermento biológico seco, faça uma pastinha cremosa e reserve.
2. Espere fermentar por cerca de vinte minutos.
3. Numa bacia coloque a farinha de trigo e o malte triturado com água, junte o azeite, o fermento e água. Sove até formar uma massa elástica.
4. Após sovar a massa, reserve e espere crescer por
aproximadamente 1h30 cobrindo com um pano.
5. Após a fermentação (crescimento da massa), modelar os pães com um rolo e colocar o recheio. Sugestão da chef Nane Moraes é enrolar os pães com provolone ralado quando modelar .
6. Leve ao forno pré-aquecido 180ºC e asse por
aproximadamente 40 minutos em temperatura média ou até que solte da assadeira e esteja dourado.
Chef Nane Moraes
Cozinha Artesanal da Nonna Leonilda
Instagram: @nonnaleonilda
Curso de Culinária Nonna Leonilda no restaurante Nhá Frida, Praia do Rosa - Santa Catarina- Brasil.
(48) 99840 0440. Matrículas e Encomendas