EM FOCO Food Service - Oferecimento:
Equipe talentosa é formada por profissionais dotados das habilidades e conhecimentos necessários para atingir os objetivos do grupo e da empresa e que trabalham em conjunto, buscando por resultados robustos, competitivos e constantes.
Por Redação MN
Talento é a facilidade com que se aprende ou executa determinado tipo de atividade. Ou seja, uma predisposição para realizar bem alguma coisa., também é utilizado como um termo para descrever aptidões naturalmente excepcionais.
Alguns dos talentos profissionais mais valorizados são Criatividade, Tomada de decisão, Influência, Liderança, Resiliência entre outros. As empresas valorizam muito profissionais talentosos mas no ramo profissional, talentoso também é o colaborador que consegue se alinhar aos valores e às metas da empresa na qual trabalha. Ele se alinha com facilidade a tais valores, e aceita de forma positiva a missão da organização.
Potencializar os talentos dos membros da sua equipe é o principal caminho para alcançar melhores resultados, a empresa tem como retorno o aumento na produtividade, no engajamento e na satisfação desses profissionais. Isso colabora para um melhor clima organizacional e aumento no desempenho técnico dos colaboradores.
Equipes talentosas são aquelas que, com regularidade e consistência, atingem e superam as metas a elas impostas. Isso acontece por meio do uso dos conhecimentos e habilidades necessárias, do trabalho em equipe, da colaboração, da iniciativa e da motivação com foco em objetivos.
Onde os colaboradores dão sempre o melhor de si, estão comprometidos com os resultados que são esperados deles e trabalham em sinergia, com as habilidades e os conhecimentos individuais se complementando.
É um sonho esta equipe? Para isso acontecer, ter uma equipe talentosa como esta é essencial que as empresas pensem em estratégias para capacitar e incentivar seus profissionais a alcançarem todo o seu potencial individual aprimorando o coletivo.
Algumas ações a serem refletidas:
Entenda os talentos de cada membro da equipe
Começar a potencializar talentos é conhecer a fundo as características dos profissionais que atuam em sua organização. Para isso, é interessante conhecer as principais habilidades dos colaboradores, as tarefas que são realizadas com mais eficiência e o que os motiva. Além disso, é preciso entender as dificuldades e limitações de cada um e mapear pontos a serem desenvolvidos.
Crie um ambiente favorável ao desenvolvimento
Além de conhecer os talentos dos profissionais, para conseguir desenvolver todo seu potencial, é preciso criar um ambiente que favoreça esse desenvolvimento contínuo.
Para isso, a capacitação técnica, motivacional deve ser feita para a toda a equipe, bem como políticas de reconhecimento e valorização de resultados.
Outro ponto essencial é incentivar a qualificação profissional, de forma que os colaboradores também proponham ações para a equipe e busquem conhecimento individualmente fora do ambiente de trabalho. Afinal, todo esse aprendizado será colocado em prática no dia a dia.
Permaneça conectado
Cada membro da equipe é único e traz algo diferente para a organização. Ao mesmo tempo, todos devem em direção a um objetivo comum. A única maneira de conseguir isso é através da capacidade de entender o que acontece interna e externamente com os colegas de equipe. Se alguém está passando por problemas pessoais, é compreensível que ele não consiga se concentrar em seu trabalho com clareza.
Ele pode precisar de algum apoio emocional ou simplesmente de alguns dias de folga para se recuperar. Faça questão de ficar conectado com sua equipe. Basta passar alguns minutos com cada um para compreender melhor o que eles precisam para ter sucesso.
Acredite na sua equipe
Você, gestor, pode não perceber, mas os membros de sua equipe conseguem facilmente dizer se você acredita neles. Eles identificam essa informação ao avaliar sua linguagem corporal, contato visual, fala e decisões.
É possível materializar esse sentimento através de uma nota de agradecimento manuscrita ou até da concessão de mais autonomia a um funcionário. Mas o mais importante é como você interage com eles diariamente, e se transmite confiança e interesse suficientes para motivá-los.
O resultado desta equipe talentosa é o que toda empresa quer: aumento da produtividade, redução de custos, aumento no engajamento, melhora no clima organizacional, melhora na qualidade das entregas, os benefícios são muitos.
Parou para pensar? Sua equipe é talentosa? Compartilhe com a gente - Vamos ficar contentes em saber!
Estamos com você, trazendo novidades, informações e notícias para o seu planejamento, para sua atualização e reciclagem, trazendo as tendências, os melhores fornecedores, as legislações sanitárias, as feiras, congressos e cursos do setor, conectando você ao Mercado de Alimentação. Acompanhe-nos e compartilhe.
FOOD SERVICE
FOOD SERVICE E B2B - OS DESAFIOS DO MERCADO PROFISSIONAL DE ALIMENTOS
Por Cecilia Avila Martins
Quem me conhece ou trabalhou comigo sabe da minha paixão e dedicação ao mercado profissional de alimentos: mais de 25 anos dedicados ao B2B e Food Service e vividos nas maiores indústrias que atuam neste setor. Dizem que me tornei uma "especialista" no assunto!
Por esta razão, hoje me dedico a ajudar pessoas e empresas a estruturar a forma de atuação nestes setores. Minhas experiências cobrem as áreas de Produto (Portfolio, Inovação e Marca), Vendas (estrutura, processos, rotinas e gestão comercial) e Gente (capacitação e mentoria). E tem sido uma experiência incrível! Alimentos, embalagens, higiene, bebidas. Quanto mais eu divido conhecimento, mais eu aprendo.
Ontem, conversando sobre um projeto em fase inicial, percebi que a dinâmica deste mercado realmente exige conhecimentos que, muitas vezes, diferem bastante do mercado de "varejo" ou de "consumo".
Começando pelas definições: existem várias, mas coloco abaixo, as definições que mais fazem sentido para mim:
Sob a ótica do tipo de Portfolio: incluindo aqui o tipo de embalagem, performance, desempenho e características do produto. Vejam que, apesar de meu foco ter sido na indústria de alimentos (sou engenheira de alimentos, por formação), os mesmos conceitos se aplicam a produtos, como os de limpeza, higiene etc.
MERCADO FOOD SERVICE: mercado dedicado a todos os operadores que PREPARAM o alimento fora do lar. Mesmo que o consumo seja dentro de casa. Aqui está incluído o mercado das indústrias, mas também o de pequenos empresários que preparam o alimento (confeitaria e salgado) para ser vendido e consumido em outras casas (às vezes chamado de mercado informal, de boleiras, confeiteiras ou de microempreendedoras).
MERCADO CONSUMO: mercado dedicado a produtos que serão preparados e (normalmente) consumidos em casa ou prontos para consumo ("on the go"), a qualquer momento. Aqui estão todos os produtos geralmente encontrados nas prateleiras de supermercados.
Temos muitos desafios com relação ao portfólio, pois quando o tema é produto, falamos em PERFORMANCE, se quisermos vender pata Indústria ou Food Service. As vendas são muito mais técnicas. Argumentos são relacionados aos atributos de desempenho do produto e da embalagem, mas sob a ótica do transformador, e não do consumidor. Conhecimento técnico faz toda a diferença.
Sob a ótica do GTM (go to market ou rota ao mercado):
Está relacionado ao momento e local da compra. E aqui está toda a complexidade do Food Service: os segmentos. Este mercado é extremamente segmentado... E cada segmento, tem uma rota de abastecimento.
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SEGMENTAÇÃO DOS CANAIS EM FOOD SERVICE |
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COMERCIAL |
SERVIÇOS SOCIAL INDUSTRIAL |
MISTOS |
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Alimentação é geradora de lucro |
Alimentação é usada como diferencial de uma vocação de serviço |
Alimentação é apenas um serviço |
Alimentos são produzidos congelados ou focados no mercado de consumo |
Alimentação é fonte de faturamento e lucro, em locais onde a vocação maior é o mercado de consumo |
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Restaurantes |
Hospitais |
Presidio |
Supermercados |
Lojas de Conveniência |
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a la carte |
Cias aéreas |
Exército |
Atacados |
Supermercados |
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por kilo |
Navios |
Merenda escolar |
Cash&carry |
Rotisserie |
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prato feito |
Postos |
Restaurantes populares |
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Restaurantes |
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Fast food |
Hoteis |
tipo "bandeijão" |
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Lanchonetes |
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Lanchonetes |
Moteis |
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Instore Bakery |
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Padaria |
Escolas |
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E mais que isso, cada segmento precisa de uma PROPOSTA DE VALOR específica: como o perfil de quem fará o atendimento, necessidade específica de nível de serviço, prazos, o portfólio adequado, a embalagem ideal, enfim: esta é a beleza do mercado profissional de alimentos.
Antes de falarmos das rotas ao mercado profissional, gostaria de alinhar uma definição para as palavras VAREJO e ATACADO:
VAREJO é considerado o tipo de venda que é feito diretamente para o consumidor final, sem intermediários, e onde as mercadorias são comercializadas em pequenas quantidades, Lojas com gondolas. Estas também podem ser segmentadas em pequenas, medias, tipo Cash&Carry, enfim.
ATACADO: o comércio que normalmente atende as pessoas jurídicas, ou seja, instituições, empresas, entidades e demais companhias que tenham um CNPJ.
Isso feito, podemos voltar às rotas de atendimento mais comuns do mercado profissional junto ao Food Service e B2B:
VENDA DIRETA: a indústria levando diretamente ao operador ou a outra indústria.
DISTRIBUIDORES: existem distribuidores que se especializaram por segmento do operador, e/ou em categorias de produto (exemplo são as carnes e outros produtos refrigerados). Nesta rota, temos o atendimento via venda presencial ou atendimento via televendas está muito forte em algumas empresas. Este tema demandaria outra publicação só para falar sobre como atender o cliente.
CASH&CARRY: Canal que cresce pela dinâmica de margens mais baixas, mas normalmente com portfolio limitado.
E-COMMERCE: Esta rota está em franco processo de estruturação. Ainda há muito a caminhar.
Já deu para perceber que, além de capacitar o time de vendas da indústria, quem se dedica a fornecer a este setor, tem que capacitar toda a cadeia de abastecimento, incluindo muitas vezes, o distribuidor, seu time de vendas e por que não, o próprio operador, que tem um influenciador, um decisor e o utilizador do produto comprado: os critérios de escolha são muito divergentes.
Mas repito: esta é a beleza e, uma vez conquistado, seu cliente tem muito mais chance de ser fiel.
Já pensou em como vai planejar seu portfólio, sua equipe, definir as metas e fazer a gestão de vendas para 2.023? Precisa começar a pensar agora....
Cecilia Avila Martins - 30 anos de atuação em gerência e diretoria de companhias de grande porte, como: Unilever, Grupo Lactalis, Bunge, Dawn Foods Global, Nestle do Brasil e Vigor. Sua vivência como Country Manager, Idealizadora e Diretora de unidade de Negócios, e tedo trabalhado nas áreas de Qualidade, Desenvolvimento de Produtos, Trade Marketing, Marketing e Vendas, foi responsável pelo seu mindset estratégico e sua criatividade voltada para resultados, além do conhecimento único sobre o mercado. Apaixonada pelo Food Service, com diversas licenças e certificados no Brasil e no exterior, tendo como destaque o mestrado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em Cereais e Panificação, e o MBA em Marketing, realizado na Universidade de São Paulo (USP). Hoje, atua como consultora especializada no segmento Food Service e B2B.
Informe JLucentini
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Corporativo
Qual a Importância do Gestor Entender as Expectativas da Equipe Operacional?
Por Kelly Souza
A velocidade que ocorrem as mudanças, as rotinas diárias com múltiplas atividades, reuniões, planejamento, análise de causas, geração de brainstorming e plano de ação, auditorias, novos clientes e um "timing" cada vez mais justo, para garantir o atendimento com excelência aos clientes.
A concorrência acirrada, nos estimula a sermos mais competitivos e melhorarmos continuamente nossos processos. Temos que dar conta de tudo, para garantir a engrenagem da operação em ótimo funcionamento e gerando resultados.
O Gerente de Unidade está sendo visto, e claro, sendo testado, impulsionado e instigado a todo momento. Certamente, conhecer a operação, irá auxiliar na tomada de decisões mais assertivas, e checar pontos críticos ou vieses com precisão. Em contrapartida, deve dedicar tempo de qualidade para ouvir seus liderados, engajar, treinar, motivar e saber "encaixar as peças" no lugar certo.
O gestor deve estar sempre alerta às necessidades da sua equipe, ter em mente que é um facilitador e atuar como tal, isso gera segurança e ainda torna o ambiente de trabalho leve e voltado para resultados.
Avaliar as condições de trabalho, o clima da equipe, o engajamento dos colaboradores, reservar aquele tempinho para rodar as áreas, sentir a operação, conversar, dar feedback tanto para a equipe, quanto individual, ter o olhar voltado para suas pessoas, ser acessível, e deixar claro sobre as expectativas atendidas e pontos de melhoria.
Sempre teremos avanços tecnológicos, máquinas e equipamentos avançados e cada vez mais produtivos, mas o líder deve ter em mente que sua equipe é feita de pessoas, e ter uma visão humanizada, sabendo utilizar essa força para engajar, formam uma time robusto e guardião dos resultados esperados pela corporação.
"Quando lidar com pessoas, lembre-se que não está lidando com criaturas de lógica, mas sim, criaturas de emoção." Dale Carnegie.
Kelly Souza - Gerente Reg. de Operações B&I –SP - Massima Alimentação - 16 anos de carreira, atuando em empresas de grande porte no seguimento de Food Service. Formada em Nutrição na FAMINAS, com especialização em Qualidade e Gestão Estratégica, Pós-Graduada em Comportamento Alimentar.
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Qualidade de Vida
Como os Restaurantes Podem Utilizar a Sazonalidade dos Alimentos na Elaboração do Cardápio
Por Vania Konopa
Em quase todos os meses do ano é possível encontrar uma ampla variedade de frutas, verduras e legumes, no entanto, nem todos eles se encontram em sua melhor qualidade, preço e sabor. Esses fatores são influenciados pelas condições climáticas, uso de pesticidas, e a sazonalidade específica de cada alimento.
A sazonalidade consiste no período em que o cultivo rende frutos com mais naturalidade, sendo colhidos no tempo certo e na estação do ano mais favorável àquele produto. Durante a safra os alimentos se apresentam com melhor qualidade e sabor por serem mais concentrados em nutrientes e por terem o uso reduzido de agrotóxicos.
Muitas vezes, os restaurantes apostam num cardápio quase sempre mantido por muito tempo da mesma forma, o que a princípio, pode facilitar no preparo dos pratos e na hora da operação, mas a longo prazo, este cardápio se torna desgastado, gera desperdícios,além de se tornar cansativo para os clientes.
Ao conseguir utilizar e implementar os alimentos da época e criar outros pratos no cardápio, além de atrair novos clientes e surpreender os antigos, o custo, certamente, irá diminuir, uma vez que se usaria morango por exemplo, na época do morango e assim por diante.
Benefícios dos Alimentos Sazonais:
➢ Preços Mais Baixos: A produção de frutas e legumes correspondentes à estação tendem a ter custos reduzidos, aumentando a disponibilidade nas feiras e supermercados.
➢ Mais Fresco e Melhor Sabor: Quando o alimento é colhido no momento certo, já atingiu seu ponto máximo de maturação, garantindo frescor e intensificação do sabor e aroma.
➢ Valor Nutricional Superior: Na época correta de colheita e distribuição aos centros comerciais a chance que o alimento esteja com os seus nutrientes preservados é muito maior.
➢ Criatividade e Variedade: Os alimentos sazonais oferecem a disponibilidade de obter produtos diferentes ao longo do ano, assim , é possível criar receitas e cardápios de acordo com a sazonalidade dos alimentos e tornar os pratos muito mais saudáveis e saborosos.
Vantagens de um Cardápio Sazonal:
• Diferenciação em relação a concorrência
• Oferta diferenciada de cardápios
• Facilidade de produtos com menor preço: com cardápios sazonais não há dificuldade de buscar sempre os mesmos ingredientes o ano todo para mantê-lo em estoque e entregar ao cliente o prometido.
• Possibilidade de trabalhar com produtores locais: além de valorizar o trabalho dos fornecedores, é possível criar um diferencial, evidenciando a preocupação com a sustentabilidade e qualidade do que é servido.
Uma boa fonte para se informar sobre quais alimentos estão prontos para o consumo e em quais épocas do ano, é importante ser consultada.
A Secretária Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (@mdagovbr) traz essas informações.
Com essa lista em mãos, consegue-se elementos para um planejamento eficiente de cardápio e para trabalhar de uma forma sustentável com a sazonalidade, diminuir desperdícios, inovar o serviço, reduzir custos e aumentar a clientela.
Vania Konopa - Nutricionista, Pós- Graduada em Nutrição Clínica, com ampla experiência na área de Nutrição,desenvolvendo trajetória em empresas de gande porte, nos setores hospitalar e serviços, com ênfase no gerenciamento de pessoas e processos.
Informe Giardini
Massas para Food Service
PASTA GIARDINI - Atua no Mercado de Massas desde de 1990, Apresentando Soluções para o Mercado de
Food Service, Hotéis, Restaurantes, Rotisserie, Cozinhas Industriais, etc...
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Economia
Por Caio Gouvêa
De volta aos trilhos de crescimento, ainda mais rápido!
Entre 1980 e 2015, o setor de foodservice, último elo da cadeia de valor do agronegócio, que vai do campo a mesa do consumidor, sempre apresentou os maiores crescimentos de alimentos & bebidas, com média mundial ao redor de 8% a.a.
Os drivers de crescimento foram: a participação das mulheres no mercado de trabalho, os programas de alimentação do trabalhador (PAT), a oferta de redes e franquias de foodservice, os shopping centers, deliveries, urbanização, alimentação escolar e o crescimento do poder de compra do consumidor.
Depois de 2013 os projetos de transformação digital se voltaram para o foodservice, com startups que se tornaram Unicórnios como iFood, Amazonfresh, Blue Apron etc.
Porém houve uma desaceleração no setor entre 2015 e 2020, seguida da pandemia, o que decretou o fechamento de muitos negócios.
Passado o pior momento da pandemia, em 2021 o mercado mundial de foodservice tinha diminuido ligeiramente para 2,5 Trilhões de dólares.
Os aplicativos, plataformas e marketplaces seguiram incorporando foodservice no portfolio, intensificando o uso de tecnologias de transformação digital para responder a demanda reprimida na pandemia.
As estimativas de crescimento econômico, a retomada de atividades outdoors, o trabalho híbrido, se juntam com a sofisticação do consumo, as crescentes preocupações com saudabilidade e nutrição, as novas tendencias e experiencias alimentares, os programas de apoio aos desfavorecidos, o turismo ... formando drivers renovados para novamente alcançar um crescimento único dos negócios de foodservice.
As estimativas para 2028 apontam um valor de 4,5 Trilhões de dólares, um crescimento médio entre 8,5 e 9,9% ao ano, superior aos valores anteriores, que já eram referencias imbatíveis.
Saiba mais sobre como aproveitar estas oportunidades para negócios de Empresas de Família através da Formação de Herdeiros e Sócios disponível no link: https://empresadefamilia.com.br/formacao
Hamilton Caio Gouvea
caio@agro-valor.com
Caio Gouvea - Engenheiro - ITA com especializações em Marketing - ESPM e Negócios Digitais - ESALQ. Experiência C-Level em todos os elos da cadeia de valor da Industria e Agronegócio, do campo à mesa do consumidor.
Mercado
O charme discreto da sustentabilidade
Por José Aurélio Claro Lopes
A bola está ficando murcha.
Alguns restaurantes dão mostras de exaustão quando sua administração é baseada somente em custos. Ao focar no essencial algumas vezes se invade o terreno da mesquinharia e o conjunto todo se desfigura em salários menores, falta de pessoal, de recursos técnicos e metas impossíveis de alcançar. Para encher essa bola, um novo projeto pode representar uma oportunidade de ouro e reverter esse quadro, quando alinha a participação do pessoal operacional com certificações externas, num trabalho conjunto. Existem outras formas de economia com cooperação, tecnologia e competência.
O efeito de curva da bola nova.
Enquanto os arautos da modernidade pregam por criatividade, sem mostrar muitas vezes como é isso, uma revolução intensa está rolando solta com pessoas de bem, longe das planilhas de custos. Existem atividades de uma vida normal, como os trabalhos domésticos, de voluntariado ou participações em causas importantes. Com a família voltando ao centro dos planos, a vida vai além do dinheirinho nosso de cada dia e se conforta em merecidos momentos de felicidade. As pessoas e as empresas se identificam por sinais mútuos de integridade e confiança, numa nova forma de mercado percebida ainda por poucos. Quer participar?
A ONU e seus 17 ODS.
Neste mercado desde 2008 Green Kitchen está atuante e cada vez mais bem acompanhada. A ONU, por exemplo, lançou em 2015 seus 17 ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um conjunto de ações para combater a pobreza, proteger o meio ambiente e trazer paz as pessoas. Esses objetivos são parte da Agenda 2030 e servem como base a muitos programas de convivência, ajuda e respeito. Os serviços de foodservice podem atuar em 11 desses 17 ODS, com mudança de cultura e nenhum tostão a mais.
https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
Os administradores e a ESG.
Derivado de reuniões na mesma ONU, empresas mais sérias criaram o ESG – Enviromental, Social e Governance, (Ambiente, Social e Governança) e o integraram aos relatórios e balanços das empresas para entrarem e se manterem firmes nas bolsas. O valor nas bolsas já é medido pelo quanto se vai além das ações financeiras. Muitas outras empresas já mostram idoneidade quando consideram a agenda 2030 como modelo em ações pelo meio ambiente, pelo apoio social e compromisso com a ética. https://www.esgthereport.com/what-are-esg-certifications/#What-is-ESG
Os engenheiros e a pegada de carbono.
Uma das metas ambientais do ESG é a diminuição da pegada de carbono com redução nas emissões de dióxido de carbono e metano, pelo uso racional de seus veículos, máquinas, pessoas e cadeia de suprimentos. A pegada de carbono média nos Estados Unidos é de 12 toneladas por pessoa, a média mundial em torno de 4 toneladas. A The WWF recomenda que a pegada de carbono pessoal deve ser reduzida para menos de 2 toneladas anuais até 2050, para que a temperatura suba menos 2 ºC, revertendo assim as previsões de graves e mudanças climáticas. https://www.footprintcalculator.org/
en/quiz/0/transportation/air-transport
Os agricultores e o abastecimento.
Do outro lado do balcão, os ambientalistas do icmbio.gov,br e os agricultores conscientes do Instituto Brasil Orgânico https://institutobrasilorganico.org e do Instituto Brasileiro de Agricultura Sustentável www.iba.agr.br, fazem seu trabalho de apoio, educação e desenvolvimento em programas sustentáveis com os mais diversos tipos de agricultura natural, ou eco sustentável, em opções regenerativas, de sintropia ou biodinâmica. A comercialização no campo está se organizando em cooperativas de agricultura familiar e brevemente as cadeias de abastecimento estarão integradas.
Os médicos e a Lancet.
Uma comissão de 37 cientistas reunidos pela revista médica Lancet para tratar de produção orgânica, de alimentos e consumo de dietas saudáveis prevê que as atuais tecnologias naturais podem garantir a alimentação de até 10 bilhões de seres esperados no mundo, em 2050. É a prática da sustentabilidade que torna a alimentação naturalmente saudável e vice-versa. Recomendam de início cuidar das atuais dietas insalubres que representam um risco de morbidez e mortalidade maior do que o uso inseguro de sexo, álcool, drogas e tabaco juntos.
https://eatforum.org/eat-lancet-commission/eat-lancet-commission-summary-report/
Os veterinários e as criações saudáveis.
O agronegócio ainda opera na faixa de conveniência de cada criador e de maneira ainda predatória ao ambiente. Agora a Brazilian Environment Commodites Exchange, traz enfim novos paradigmas para criações sustentáveis de animais, desde o nascimento o até a reciclagem do lixo agropecuário. Muitas empresas voltadas a reprodução animal já precisam emitir também deus Relatórios de Sustentabilidade, numa satisfação ao seu mercado interno e externo e as melhores práticas já começam a ser incorporadas.
https://animalbusiness.com.br/
medicina-veterinaria/formacao-pratica/
sustentabilidade-e-novo-campo-para-medicina-veterinaria/
Biologia em tudo que vive.
Indo além do rápido sequenciamento do genoma, que tanto auxiliou no desenvolvimento das recentes vacinas, a biologia estará presente em nosso futuro, até em áreas que ainda desconhecemos. Hoje dividida em quatro campos, biomolecular, biossistemas, biomáquinas e biocomputação, a biologia se torna a base das curas e das novas culturas de alta produção sem toxidades no campo. Se estima que até 60% dos nossos insumos físicos podem ser saudavelmente obtidos com base nas novas possibilidades biológicas.
https://www.mckinsey.com/industries/life-sciences/our-insights/the-bio-revolution-innovations-transforming-economies-societies-and-our-lives
Os arquitetos e o Green Building.
Para haver construções mais seguras, distribuídas com equilíbrio e em contato com a natureza, se renovam as normas governamentais, observadas por responsáveis arquitetos e engenheiros de várias especialidades. Indo além, algumas empresas e associações adicionam outros elementos que colocam suas atividades em um patamar ainda mais elevado, ao tratar de conforto com eficiência energética, uso de água e reuso de materiais, como é o caso do programa Green Building do mundo inteiro. https://www.worldgbc.org/
Os nutricionistas e a Green Kitchen.
Enquanto o dióxido de carbono e o metano contaminam o ar e prejudicam o clima, os agrotóxicos utilizados como herbicidas, fungicidas e fumegantes, depredam uma outra parte do ar, dos solos e fontes de água, além de aumentar a resistência de insetos e microrganismos. E o que mais sobra são resíduos tóxicos nos nossos alimentos diários. Além de recomendar mastigar bem, comer devagar e evitar qualquer alimento com agro venenos, muitos nutricionistas também se preocupam com as águas, o ar e a imunidade de seus clientes, em dietas com PANCS, compostos fenólicos e observando o PRAL (alimentação em pH neutro).
https://repositorio.ufpe.br/
bitstream/123456789/37415/1/
Alimenta%C3%A7%C3%A3o%20
e%20imunidade.pdf
O capital está capitulando.
O planeta Terra, por seu solo, árvores, água, ar e organismos vivos, tem um imenso valor econômico, um “Capital Natural”, formado por seus recursos naturais. É esse conjunto vivo que sustenta a economia, move a sociedade e torna a vida humana possível. É o capital de todos os capitais, que é diariamente desgastado e precisa de um tempo para se recuperar. A WWF.org informa que desde 2014, a humanidade o está desgastando 1,5 vezes mais rápido do que a Terra pode repor. O Instituto Akatu atualiza para 1,7 vezes.
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/
especiais/
pegada_ecologica/pegada_ecologica_global/
https://akatu.org.br/
dia-da-sobrecarga-da-terra-essa-conta-nao-fecha/
Há uma moeda de ouro girando no ar.
As empresas se valorizam nas bolsas com o ESG. Os edifícios Green Building se valorizam no setor imobiliário, assim como as cozinhas Green Kitchen complementam esses modelos e elevam o patamar de hospitais, de escolas, instituições e do varejo em geral. Como consultores em serviços de alimentação, nosso trabalho é mostrar as opções possíveis, inseri-las na cultura existente e coordenar as demais especialidades em projetos ou operações com sustentabilidade.
José Aurélio Claro Lopes
Diretor na Precx Consultoria em Alimentação Ltda.
Cozinhas
Você sabe qual o melhor piso para cozinhas industriais
Por Anna Carolina Lima e Marina Longhini
Além de legislações pela ANVISA sobre os pisos e revestimentos de parede, a escolha correta, acaba trazendo também demonstrações de limpeza e organização do espaço, ponto super importante para os consumidores.
Para montar ou reformar uma cozinha industrial, você deve estar atento às normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Mais especificamente sobre o piso, considere pontos chaves como material liso, impermeável, lavável, antiderrapante, de cor clara, em bom estado de conservação e limpeza e também resistente a lavagens. Você deve se ater também a pisos que suportam tráfego intenso e alta resistência à abrasão.
Além disso, se possível, preveja um caimento com inclinação suficiente para que os líquidos sejam drenados naturalmente em direção aos ralos e grelhas, porque assim evitamos que a água fique empoçada.
Estas características ajudam a diminuir riscos de acidentes, contaminações e outros problemas futuros que possam ocorrer com os alimentos, consumidores e principalmente os funcionários que estarão a maior parte do tempo lá dentro.
- Piso Vinílico:
Ele tem a aplicação rápida além de poder ser sobreposto ao existente.Trás conforto térmico, baixa emissão de ruídos ao caminhar. É impermeável e resistente à limpeza com água.
- Piso Epóxi:
Por não ter juntas, ele resiste melhor à infiltração, é prático de limpar e tem boa durabilidade. Este piso deve ser bem especificado pois tem uma enorme diversidade no mercado, sendo assim, deve ser escolhido o que mais se adequa a situação e se atentar à mão de obra para que tenha uma boa aplicação.
- Piso cerâmico:
Este é o mais conhecido pelo público em geral, tem diversos modelos, cores e tamanhos, com um preço acessível e fácil manutenção. Um dos pontos a se atentar são os rejuntes, que devem ser bem executados para não dificultar a limpeza. A especificação não pode deixar de considerar o alto tráfego.
Piso Vinílico
Piso Epóxi
Piso cerâmico
Conhece algum outro piso e ainda tem dúvida se pode utilizá-lo na cozinha industrial? Conta pra nós aqui nos comentários que te ajudamos.
Anna Carolina Lima e Marina Longhini - Arquitetas e Urbanistas - Escritório: Primeiro Traço Acadêmicas de Engenharia Civil - Email: 1tracoarquitetura@gmail.com - Instagram: @1tracoarquitetura
Colunistas MN
Temos Muito Orgulho dos Nossos Colunistas MN
Empresário - José Sevieri Colunista MN
Nutricionista - Caroline Trevisan Colunista MN
Empresário - Francisco Assis Colunista MN
Gestão de compras para restaurante
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Fornecedores & Soluções - Produtos, Serviços e Consultoria Técnica
Com a procura constante dos Compradores por Fornecedores Qualificados e Técnicos no setor da alimentação, o Marketing Nutricional oferece aos gestores de serviços de alimentação, uma ferramenta de consulta fácil e atualizada: OFFe Ofertas & Soluções.
Solução desenvolvida para que Restaurantes Comerciais, Cozinhas Industriais, Cozinhas de Hospitais, Restaurantes de Hotéis, Padarias, Lanchonetes, Redes de Fast Food entre outros Serviços de Alimentação possam ser beneficiados na questão Compra e Qualidade que só o bom Fornecedor pode oferecer através do OFFe Ofertas & Soluções.
Empresa
Principais Motivos para Trabalhar a Marca da Empresa de forma Institucional nos Restaurantes Empresariais
Por Renata Carmo
Estamos vivenciando constantes mudanças no marketing, o que para essa área é, de certa forma, muito comum e até mesmo uma característica intrínseca aos profissionais que a escolhem como carreira ou para aqueles que têm afinidade com o tema. A participação de clientes e consumidores na construção dos projetos e ações, que antes eram desenvolvidas "para eles", passam a ser desenvolvidas cada vez mais "com eles", é o "novo" Marketing.
Com consumidores cada vez mais engajados com marcas que estão alinhadas a seus valores, precisamos ter claro o propósito de nosso negócio e envolver todos os públicos de interesse para compreender os motivos de suas escolhas. Especificamente no segmento em que atuo há mais de 15 anos, prestando serviços de alimentação para diversas empresas e indústrias, nos posicionamos como agentes importantes para dialogar com nossos consumidores, colaboradores das empresas clientes, e levar a eles um posicionamento que vá de encontro com suas necessidades e os valores de seu empregador.
É importante questionar a relevância da marca para o consumidor e o que ela irá trazer para aqueles que a consomem, principalmente em um mercado de serviços, onde as experiências são tão valiosas quanto as marcas. Além de compreender o que é necessário para vender seus produtos e entrar na mente dos consumidores, a marca precisa realizar ações para que se conectem com a empresa em diferentes níveis e passem a ser influenciadores na decisão de sua escolha.
Destaco uma pesquisa que demonstra o quanto o consumidor final pode determinar a existência de uma marca, feita pela Ogilvy, uma das principais empresas de comunicação do mundo, realizada em 2017 que mostra que, para 76% dos entrevistados, a marca que informa além de entregar, se torna importante para ser consumida. Ainda segundo a pesquisa, 72% disseram que preferem marcas que permitem se moldar para atender suas necessidades, por isso a mudança será sempre importante e necessária para o marketing.
Trazendo para o segmento de restaurantes corporativos, serviço realizado pela empresa em que atuo hoje, a Novitá Restaurantes Empresariais, nota-se que o consumidor passa, em média, 43 minutos de seu dia fazendo suas refeições – por isso temos uma grande oportunidade para ir além da “comida”. É sobre atendimento, acolhimento, serviço, sabor, ambiente, conforto e novidades constantes que estamos falando, além do relacionamento fora do espaço antes e depois das refeições, com a comunicação e posicionamento em mídias sociais.
No mundo onde vender é sempre o objetivo final e considerando uma relação de negócios business to business, como a que temos com nossos contratantes, independente do que sua empresa ofereça, o cliente precisa estar no centro de suas ações.
Traduzir a marca para as mudanças, como identidade visual, também deve fazer parte da construção de fidelidade e de uma relação de confiança, representando os valores e propósitos que façam o decisor querer te conhecer, consumir e, principalmente, se envolver com sua identidade.
Renata Carmo - Executiva de marketing da Novitá Alimentação, empresa dedicada em oferecer soluções e inovações no serviço de restaurantes empresariais. Possui ampla experiência nas áreas de Marketing, Comunicação, Branding e Projetos, especialista em desenvolver estratégias que agregam valor à marca e imagem da empresa.
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Três décadas de sucesso com a terceira geração e muito sabor
Por Vitor Gomes Antunes
A Tempero Certo é uma empresa de origem Piracicabana, situada no interior do estado de São Paulo, que no ano de 2022 completa 37 anos de história e muito sucesso. Tudo teve início quando a sra. Lucilla e o sr. Edgard Antunes começaram a produzir alguns jogos de marmitas para a vizinhança. O sabor da comida caseira fez sucesso absoluto e logo, o que era apenas uma produção caseira para amigos e conhecidos, foi crescendo e ganhando fama por toda a cidade.
Alguns anos depois, o sr. Levy entrou no negócio para ajudar os pais e, com muito trabalho, a pequena empresa familiar foi crescendo e expandindo sua operação. Muitos anos de desafios marcaram a expansão da empresa que, mesmo conquistando novos contratos e clientes, ainda tinha as características de uma organização modesta.
A profissionalização e organização empresarial vieram quando a sra. Margarete, esposa do sr. Levy, entrou no negócio para unir forças. Departamentos foram criados, processos estruturados, a marca consolidada no mercado e, como grandes marcos dessa nova fase: a conquista da ISO 9001 e a expansão a nível estadual.
Confesso que é um tanto quanto incomum utilizar essa tratativa - em terceira pessoa - com os meus pais e avós, mas é assim, de forma carinhosa e profissional que fazemos as coisas acontecerem. Nunca deixamos de ser uma grande família, mas os desafios que enfrentamos atualmente nos fazem olhar para o passado, aprender com os erros, corrigir as rotas e avançar rumo a um futuro repleto de desafios e oportunidades.
Hoje posso afirmar sem sombra de dúvidas, que a pequena e modesta empresa familiar se tornou uma organização profissionalizada, pronta para os desafios do mercado de refeições coletivas. Contamos com mais de 350 colaboradores diretos, atendemos mais de 70 empresas, atuamos em todo o estado de São Paulo e estamos em forte expansão. Nossos clientes são fidelizados, nosso produto é fantástico e temos uma equipe comprometida, que veste à camisa, ama a empresa e se supera dia após dia.
Pode parecer fácil administrar uma empresa que, de certa forma, já está consolidada no mercado e em pleno crescimento, contudo, como sempre faço questão de mencionar aos meus colaboradores: “o sucesso de ontem não garante o sucesso de amanhã”. Digo isso não como quem desdenha das conquistas e histórias vivenciadas, mas pelo contrário, entendo que o passado serve como base e norte para os caminhos e desafios que enfrentaremos. O mundo moderno é tão volátil e muda com tanta velocidade que, seria uma insanidade continuar fazendo as mesmas coisas, das mesmas maneiras e, mesmo assim, esperar resultados diferentes. Esse é o grande desafio que enfrentamos atualmente.
Costumo dizer que um dos meus grandes papéis na organização é influenciar pessoas. Tenho uma grande missão de conquistar, recrutar e engajar pessoas para atingir os objetivos que são desenhados pela diretoria da empresa. Confesso que enquanto me graduava e ouvia meus mestres ministrando sobre a importância da gestão de pessoas, pensava que essa história era linda na teoria, mas não tinha êxito na prática. Os anos foram passando, eu fui trabalhando, fazendo novas conexões, amadurecendo e logo, percebi que a gestão de pessoas não era somente importante, mas constituía a base de qualquer plano e/ou planejamento que poderia ser traçado a nível estratégico.
Temos trabalhado para manter os valores que nos trouxeram até aqui e que compõem a Tempero Certo como marca empregadora e, além disso, adicionado alguns ingredientes fundamentais para suportar o crescimento que está por vir. Procuramos aliar a experiência com juventude, contando com profissionais que possuem mais de 25 anos de casa e outros que são recém-chegados.
O importante é promovermos um ambiente em que o antigo e o novo se encontrem a fim de atingir e satisfazer todos os objetivos propostos pela empresa. É por isso que digo que nos preocupamos com o desenvolvimento de nossos colaboradores, pois sabemos que são eles, dia após dia, que fazem o show acontecer e que, de maneira excepcional, transformam as estratégias em realidade.
O mercado é volátil e desafiador, são muitas inovações propostas, tecnologias chegando, concorrentes adentrando e cada dia mais, a certeza de que somente um trabalho sério e sólido conferirão sustentabilidade ao negócio. É através de elementos como os citados no texto e de muitos outros que não caberiam em poucas linhas, que pretendemos continuar fazendo da Tempero Certo uma história de sucesso, com muita fé em Deus e trabalho árduo, de geração em geração.
Vitor Gomes Antunes - Graduado em Administração de Empresas pela UNIMEP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV. Experiência de 05 anos no ramo esportivo atuando como atleta do E. C. XV de Novembro. Teve início da carreira no mercado de food service como estoquista na Tempero Certo. Vivência de 04 anos no nível tático, apoiando áreas como Gestão de UAN e departamento Comercial. Há mais de 02 anos na diretoria da Tempero Certo e atualmente em processo sucessório.
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Queremos oferecer mais praticidade para sua cozinha, somos um açougue que está inovando o modo como vendemos nossos produtos, agregando valor a uma simples compra de carne.
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Governança
Chaves para Conduzir uma Revisão de Governança Corporativa Bem-Sucedida
Por Alexandre Silva Rosa
As organizações devem revisar sua governança como um todo de tempos em tempos, principalmente se alguns pontos problemáticos estão se tornando insuportáveis e potencialmente colocando em risco o sucesso e a reputação de sua organização.
Para melhor compreensão prática, a Governança Corporativa está ligada às regras de decisão de negócios, como uma forma de direcionamento dos mecanismos internos organizacionais por meio do estabelecimento de regras, envolvendo costumes, políticas, leis e instituições que influenciam o modo como uma corporação é controlada. É interessante observar que a Governança Corporativa é um termo “guarda-chuva” que interage tanto nas relações internas da empresa como com as partes externas interessadas. No entanto, considerando a importância da Teoria da Agência, a boa governança corporativa é em alguns pontos compreendida pelo ambiente político-econômico moderno, sendo direcionada para a maximização de valor da empresa e consequentemente com a maximização do lucro. Além disso, a temática Governança Corporativa vem ganhando espaço para estudos ainda nos dias atuais, considerando sua elevada importância por ser responsável por mudanças nos modelos de gestão, no desempenho e consequentemente no valor da empresa.
Aqui estão as chaves para conduzir uma revisão de governança bem-sucedida.
Estabeleça objetivos e propósitos claros para a revisão: Não entre em uma revisão de governança sem certificar-se de que você tenha a adesão das principais partes interessadas em relação à finalidade e aos objetivos da revisão. Mantenha-os à frente e no centro durante a revisão para que todos permaneçam na mesma página.
Não revise apenas as estruturas - observe também a cultura, as políticas e as práticas: Muitas pessoas pensam o seguinte - governança = um conselho de administração. Um conselho é apenas uma engrenagem em uma máquina de governança. Para que a máquina funcione de forma mais eficaz, todas as engrenagens principais precisam ser revisadas e consideradas. Isso inclui ir além da estrutura e explorar a cultura, políticas e práticas de governança.
Observe as principais práticas, mas implemente apenas aquelas que fazem sentido para sua organização exclusiva: É claro que queremos que nossas organizações sejam de ponta quando pudermos, mas as práticas de liderança nem sempre fazem sentido 100% do tempo. Colocar um pino quadrado em um buraco redondo pode ser frustrante e uma perda de tempo.
Defina um processo e cronogramas para mudanças de governança: Assim que o conselho (e os membros, se for o caso) aprovar quaisquer mudanças em sua governança, crie um plano que estabeleça claramente quem precisa fazer o quê e quando. Aprovar as mudanças de governança é, na verdade, a parte mais fácil - implementar as mudanças normalmente envolve o verdadeiro trabalho pesado!
Monitorar as implicações e resultados das mudanças de governança feitas: Crie métricas e um sistema para medir o sucesso das mudanças de governança. Por exemplo, a redução no tamanho do conselho está resultando em reuniões mais eficientes e eficazes? Ou a nova estrutura de comitê simplificada está resultando em economia de tempo para funcionários e voluntários? Ou há uma lacuna no engajamento de novos membros desde que você se desfez de alguns capítulos?
Quando as empresas familiares constroem uma governança corporativa bem estruturada, seus processos são consistentes e sua imagem é fortalecida. Sendo assim, isso por si só já reduz diversos tipos de riscos, prevenindo problemas.
Por outro lado, em tempos de crise, como o que a covid-19 tem motivado, as organizações que se norteiam por meio de uma governança passam por desafios menores. Afinal, têm mais credibilidade no mercado, maior facilidade de crédito e mais opções na negociação de dívidas.
Não espere até que haja uma crise para desencadear uma revisão da governança da sua empresa. Crie um cronograma para revisar sua estrutura, políticas e práticas a cada X anos. Isso garantirá que as engrenagens continuem a funcionar de forma eficiente e eficaz.
Se você entende que a Governança da sua empresa não está funcionando como deveria, ou gostaria de implantá-la na sua empresa de forma desburocratizada, ou até mesmo fazer uma avaliação de seu conselho - não hesite em buscar uma empresa especializada no assunto.
Além de Consultoria em Governança e Sucessão, a GoNext oferece metodologia completa de diagnóstico da estrutura, da dinâmica e das competências-chave do Conselho de Administração e dos seus membros. A avaliação apresenta os pontos de melhorias na performance, tanto do colegiado quanto individualmente, identificando gaps e agregando valor à atuação do Conselho.
Alexandre Silva Rosa - Formado em administração de empresas com sólida experiência em Franquias - Gestão Operacional, Comercial, de Qualidade, processos e procedimentos. Atualmente é o Head de Franquias da GoNext Governança & Sucessão. Em experiências anteriores, teve sua trajetória em grandes empresas como a BR Distribuidora - atuando na gestão das franquias BR Mania e Lubrax+(Petrobrás); o Grupo Madero - atuando na área de qualidade; a Holding de franquias SMZTO - atuando na gerência de operações; e até uma experiência internacional na Subway Argentina - desenvolvendo a expansão do território sul da Argentina e atuando com consultorias. É um profissional com forte inteligência emocional, engajado, organizado, pró-ativo, hands-on e com foco em resultados concretos
AGENDA 2022
Mercado de Alimentação - Food Service
Mostre sua Feira, Evento, Curso, Congresso, para o Setor de Alimentação
Mais de 35.000 Profissionais recebem Notícias e Informações através do nosso Portal Marketing Nutricional e de nossas ações de divulgação do que irá acontecer durante o ano.
Profissionais da área da Alimentação
Nutricionistas, Chefs, Gerentes, Confeiteiros, Cozinheiros, Proprietários de Restaurantes que procuram por novidades, conhecimento e atualização, acompanhem os Cursos e Eventos para os profissionais do segmento.
Vocês poderão através de uma pequena e simples pesquisa na Agenda do Portal Marketing Nutricional conferir o que acontece no seu mercado e os Cursos . Eventos e Feiras que desejam participar.
MERCADO DE ALIMENTAÇÃO 2022 - Feiras, Cursos e Congressos
Marcia Melo - Curso Online - GESTÃO ESTRATÉGICA EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
√ Curso Completo: 4 Módulos
Info e inscrições: Marcia Melo no Link da Bio: Instagram: @nutri.marciamelo
Carga Horária Total: 18 aulas - 6 sessões semanais de 170 minutos cada
Docente: Diogenes Lima - Curso Online
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Hospitalar
Tendências em Treinamentos que podem Melhorar o Rendimento e Humanização dos Colaboradores
Por Marisa Resende
Em um mundo conectado e competitivo, onde os clientes/pacientes são cada vez mais conscientes de todos os processos dentro de um Hospital, tudo muda rapidamente, exigindo que as pessoas estejam em constante transformação.
Quando falamos em equipes de apoio assistencial, que há bem pouco tempo eram bastante negligenciadas, vejo como grande importância para esta transformação, um cenário onde o treinamento faz-se altamente necessário:
- Competitividade de mercado;
- Clientes muito conscientes da entrega que desejam, não só na assistência em si, mas também em todo serviço de hotelaria e hospitalidade;
- Alto turnover das equipes de apoio que são responsáveis diretamente por essa prestação de serviço na hotelaria e hospitalidade;
- Pouco preparo para atividades dentro desta equipe de apoio assistencial;
Através de qualificação, a organização auxiliará no desenvolvimento profissional do colaborador e ainda obterá os resultados almejados, tendo em vista que as atividades necessárias serão realizadas com êxito. (Almeida, Oliveira & Santos, 2011).
Ainda segundo Almeida, Oliveira e Santos (2011), capacitar e motivar por meio de treinamentos faz com as pessoas além de realizarem seu trabalho, também melhorem seus comportamentos e relacionamentos.
Acreditando nisso, o treinamento é, portanto, um processo educacional que possibilita o aprendizado contínuo, ajuda os funcionários no desenvolvimento de suas habilidades, melhora as atitudes deles perante determinadas situações e estimula a motivação. Ou seja, o funcionário terá conhecimento, habilidade, atitude e motivação suficiente para cumprir as atividades a que lhe foram atribuídas. (Almeida, Oliveira e Santos, 2011).
Segundo Chiavenato (2004), as pessoas apresentam uma notável capacidade de aprender e de se desenvolver.
Muitas vezes as pessoas, têm dificuldade de se adequar ao trabalho proposto, porque não são treinadas, são apenas orientadas e em muitos casos não trabalham adequadamente.
O treinamento é um meio de desenvolver, adequando a pessoa ao seu perfil, facilitando um entendimento que realmente permite que o sujeito contribua efetivamente para o resultado do negócio. Neste processo de desenvolver as qualidades, reforçam-se as diferenças dos indivíduos e como devem se adequar ao perfil, desta forma o treinamento irá facilitar para o objetivo comum entre ambos, Colaborador e Instituição, e assim aumentar a produtividade. (Chiavenato, 2004).
Um erro muito comum observado nas áreas de apoio, é a aplicação de treinamentos tidos como “padrão da Instituição”. Não digo que o Colaborador da área de apoio não deva receber os treinamentos básico sobre a cultura, os valores e os princípios básicos de segurança, no entanto, há que se desenvolver treinamentos que falem com cada tipo de público, que seja aplicável a sua área de atuação e de acordo com a sua compreensão.
Um outro erro muito comum, é fazer somente o famoso treinamento admissional. Ele é extremamente importante, mas a necessidade de desenvolvimento é constante e por isso os treinamentos devem ser uma atividade continua e interrupta para que seja efetivo.
E o que vemos de tendência? Vários sites e escolas de recursos humanos, citam dentre as principais tendências de 2022, o bem-estar dos colaboradores, a humanização, a diversidade e inclusão e também o nosso tema, treinamento e desenvolvimento.
De acordo com relatório da consultoria Mercer, só nos Estados Unidos 34% das empresas estão investindo ativamente no treinamento e no desenvolvimento das habilidades e competências de seus colaboradores (https://factorialhr.com.br/blog/tendencias-de-rh-2022/). Neste contexto, o aprimoramento de competências passa a ser uma grande tendência para 2022, reduzindo custo e trazendo eficiência para os processos. Investindo nos pontos fortes de cada grupo e desenvolvendo ainda mais, fazendo referências e engajando os colaboradores, tendo com isso um ciclo de treinamentos entre grupos de colaboradores.
O uso de universidades corporativas, simulações, gamificação, mentoring, workshops coaching, tudo é válido quando aplicado ao público certo, o que não podemos é permanecer com os longos treinamentos em salas de aula, por dias seguidos e padronizados em uma única linguagem.
Atualizando, diversificando e construindo treinamentos focados em cada grupo, combinando recursos e técnicas, criaremos cada vez mais, ambientes que vão além do aprendizado, que chegam ao compartilhamento e engajamento.
O desenvolvimento de pessoas é o desenvolvimento organizacional e pessoas são a chave do sucesso de um negócio. Pessoas são o bem mais precioso das Instituições.
Todo treinamento deve assegurar ao sujeito a oportunidade de ser aquilo que ele pode ser a partir de suas próprias potencialidades.
Almeida, E. L. S., Oliveira, I. . O., Santos, M. A. (2011). Desenvolvimento e Capacitação de pessoas. Revista Visão Acadêmica; Revista Eletrônica Via Littera e Desenvolvimento e Capacitação de Pessoas. Universidade Estadual de Goiás, www.coracoralina.ueg.br.
Chiavenato, I. (2004). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos na organização. São Paulo: Ed. Campus.
Marisa Resende Coutinho
Gerente de Nutrição do Grupo Santa Joana
Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto
Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo.
MBA em Gestão de Serviços de Saúde.
Vasta experiência em processos de Qualidade nas áreas de Nutrição e Hotelaria, com implantação e gerenciamento conforme certificações internacionais Qmentum e Joint Comission
ALIMENTOS SEGUROS
Áreas de Entregas e Estoques - Como Eliminar os Riscos sobre Contaminação e Perdas
Por Fernanda Amorim
Nos restaurantes e estabelecimentos de Food Service em geral, redução de perdas e de desperdício, é sinônimo de economia e possível aumento de lucratividade. Em um mundo ideal, o restaurante dos sonhos dispensaria o combate diário aos fatores que contribuem para a perda de dinheiro em forma de mercadorias. No entanto, a realidade é dura e exige sim vigilância constante por parte dos gestores, além da implantação de rotinas de controle e conscientização da equipe.
Mais do que uma preocupação relacionada a custos, o cuidado com desperdício e perdas demonstra consciência ambiental e global: é preciso utilizar de forma consciente os recursos naturais e materiais, tendo em vista a escassez presente em muitas regiões do Brasil e do mundo.
Muitas são as situações que podem contribuir para a perda de materiais nesta área. Alimentos são o tipo de matéria-prima que exige condições especiais de cuidado. São produtos que podem ter facilmente comprometidas suas características e qualidade. Alguns exemplos que ocorrem de forma rotineira são: rompimento/quebra de embalagens e vasilhames causando perda de seu conteúdo; armazenamento de perecíveis fora da temperatura adequada, ocasionando deterioração; manuseio de itens delicados como hortifruti e ovos sem o devido cuidado, provocando amassamento, corte e compressão; armazenamento de alimentos de características/origens diferentes em contato, ou até mesmo no mesmo refrigerador sem as devidas separações, gerando contaminação cruzada; entre outras situações que podem ser evitadas. Observa-se que as etapas de recebimento e armazenamento de mercadorias são de atenção primordial para minimizar a ocorrência de perdas e contaminação. É importante implentar rotinas de controle e incorporá-las ao método de gestão. A seguir, algumas ações que podem auxiliar no devido acompanhamento:
• Na etapa de Compras: os itens contidos no estoque de um estabelecimento representam, em grande parte, o capital do negócio. A perda de dinheiro em forma de mercadorias está diretamente relacionada à compra descontrolada de materiais sem observar fatores essenciais: gêneros em estoque em situação prévia à compra, e previsão de utilização – pontos que acabam por ocasionar vencimento do prazo de validade e inerente necessidade de descarte. A etapa de compras deve ser realizada com muita atenção, devendo ser devidamente planejado um processo de aquisição de mercadorias com requisições baseadas na demanda do estabelecimento;
• No Recebimento de gêneros: após a emissão dos pedidos de compras, é esperado o recebimento das mercadorias. Nesta etapa é preciso atenção total em relação às condições dos materiais, além da execução de uma devida confrontação do pedido realizado versus Nota Fiscal apresentada no ato da entrega. No processo de recebimento de mercadorias, quando executado de maneira eficiente, devem ser verificadas: quantidade, validade e características organolépticas dos itens, reduzindo a ocorrência de recebimento de mercadorias em condição de não conformidade, ou aceite de produtos que não foram efetivamente entregues;
• Controle de estoque: conforme explicado anteriormente, as mercadorias presentes no estoque de um estabelecimento são, nada menos, do que o dinheiro da empresa aplicado em gêneros alimentícios (ou descartáveis, ou materiais de limpeza). O controle de movimentação destas mercadorias é primordial para atingir o sucesso em resultados financeiros. É preciso um bom acompanhamento dos prazos de validade, das retiradas para produção, e do transporte para áreas de utilização de produtos, por serem estas ocasiões nas quais grande parte dos desperdícios ocorrem, visando desta forma, sua redução;
• Departamentalização e organização de estoque: matérias-primas, descartáveis e produtos de limpeza devem ser armazenados respeitando-se regras de separação, espaçamento e proteção para preservação de suas características e integridade. A tabela abaixo descreve os principais grupos de elementos relacionados a forma de armazenamento de alimentos, materiais descartáveis, produtos de limpeza e outros insumos, que devem ser departamentalizados / organizados separando-se uns dos outros:
Armazenamento em |
Alimentos não perecíveis. Ex: grãos, bebidas, conservas, condimentos, açúcar, massas secas, biscoitos, bomboniere, base em pó para sobremesa, itens em embalagem “tetra pak” e outros. |
Armazenamento em |
Perecíveis que dispensam congelamento. Ex.: laticínios, frios, embutidos, hortifruti pré-processado/higienizado, massas frescas, sobremesas prontas, carnes refrigeradas, produtos em descongelamento, produtos manipulados aguardando cocção / distribuição, ovos, etc. |
Armazenamento em |
Perecíveis congelados. Ex: carnes em geral, peixes, frutos do mar, pré-processados à base de carnes, hortifruti pré-processado, massas frescas, etc. |
Materiais descartáveis |
Itens descartáveis utilizados para o serviço de refeições. |
Materiais de limpeza |
Produtos químicos, produtos para higiene das mãos, para desinfecção de alimentos, panos descartáveis, vassouras, rodos, esponjas, etc. |
• Implementação de critério PVPS - Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai: consiste em dar atenção aos produtos com prazo de validade próximo ao vencimento, através da forma como as mercadorias ficam dispostas no estoque. Pode acontecer de o colaborador responsável pela organização do estoque, dispor os produtos nas prateleiras/câmaras/freezers/outros, sem a devida atenção às datas de validade. No critério PVPS é aplicado um cuidadoso processo de reposição das mercadorias, deixando à frente (ou acima, ou de forma que fiquem mais "à mão"), os produtos que vencem primeiro, visando sua retirada e utilização antes dos demais;
• Implementação de Inventário periódico do Estoque: por meio do inventário, todas as mercadorias presentes no estoque são contadas, oferecendo ao responsável pelas compras, informações precisas para efetuar o devido acerto no planejamento de pedidos, evitando perdas de materiais. É importante elaborar o inventário periodicamente para que o controle seja eficaz, preferencialmente antes dos pedidos de compras, para que seja utilizado como base.
A operação deve seguir uma estrutura de controle e gestão baseada em regras e normas, dessa forma há padronização de todos os processos, minimizando falhas e divergências operacionais que possam causar perdas. Processos como auditorias podem ser incluídos como parte da rotina de prevenção, sendo uma forma de avaliar a efetividade das ações criadas.
Fernanda Amorim - Nutricionista graduada pela Universidade Católica de Santos, com Especialização em Vigilância Sanitária e Qualidade de Alimentos pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) Gestora de Unidades de Alimentação e Nutrição / Supervisora em Refeições Coletivas / Auditoria e Consultoria Nutricional - em âmbito industrial e hospitalar. Docente em Curso Técnico em Nutrição e Dietética.
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A IMPORTÂNCIA DO DESCARTE CORRETO DAS SOBRAS PARA EVITAR CONTAMINAÇÕES, AUTUAÇÕES OU MULTAS
2° Parte
Por Dr. Thiago Giacopetti
Se você planejar corretamente a quantidade de alimentos, não haverá muitas sobras.
Mas, o que sobrar pode ser reaproveitado na próxima alimentação? E se a resposta for SIM, ele poderia ser aproveitado e/ou doado?
Para que possamos responder a isso, precisamos entender alguns conceitos: O que é sobra e o que é resto?
O termo "sobras" aplica-se aos alimentos que foram preparados, mas que não foram servidos aos convidados. Caso as temperaturas de armazenamento sejam seguras, estes alimentos podem ser consumidos no futuro.
Já o termo "restos" aplica-se aos alimentos que foram preparados, servidos e que ficaram no prato e/ou na travessa ou então, aos alimentos que não foram servidos, mas que, não foram armazenados a temperaturas seguras, pelo que, não poderão ser consumidos pois poderão estar contaminados.
Nos restaurantes, não é raro sobrar comida, no entanto, eram impedidos na grande maioria das vezes de doar o excedente a famosa sobra dos alimentos da cozinha. A lei que grande parte dos restaurantes temia era a RDC 216 (RESOLUÇÃO N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.), regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em junho de 2020 foi sancionada a lei Nº 14.016, DE 23 DE JUNHO DE 2020 que dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano.
A lei descreve que os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos, incluídos alimentos in natura, produtos industrializados e refeições prontas para o consumo, ficam autorizados a serem doados os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano atendendo aos seguintes critérios:
I - Estejam dentro do prazo de validade e nas condições de conservação especificadas pelo fabricante, quando aplicáveis;
II - Não tenham comprometidas sua integridade e a segurança sanitária, mesmo que haja danos à sua embalagem;
III - tenham mantidas suas propriedades nutricionais e a segurança sanitária, ainda que tenham sofrido dano parcial ou apresentem aspecto comercialmente indesejável.
A lei abrange empresas, hospitais, supermercados, cooperativas, restaurantes, lanchonetes e todos os demais estabelecimentos que forneçam alimentos
preparados prontos para o consumo de trabalhadores, de empregados, de colaboradores, de parceiros, de pacientes e de clientes em geral.
A doação poderá ser feita diretamente, em colaboração com o poder público, ou por meio de bancos de alimentos, de outras entidades beneficentes de assistência social certificadas na forma da lei ou de entidades religiosas.
A doação terá que ser realizada de modo gratuito, sem a incidência de qualquer encargo que a torne onerosa onde os beneficiários da doação autorizada por esta Lei serão pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional.
Lembre-se: Na natureza, não deixe nada a não ser pegadas. Não tire nada, a não ser fotos. Não leve nada, a não ser saudades. (AKATU)
Nutricon saúde
Nossa qualidade, seu sucesso.
Para qualquer dúvida, consulte a Nutricon Saúde.
Dr. Thiago Giacopetti - Nutricionista consultor em segurança alimentar. Sócio da Nutricon Saúde.
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Vigilância Sanitária
Dr. Êneo Alves da Silva Jr- Traz mais informações sobre as questões Sanitárias, através destas informações você pode estar atualizando-se, informando-se e fazendo um melhor controle - Sócio/Diretor da CDL .
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 331, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
Dispõe sobre os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 60, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
Conheça as novas publicações da Anvisa:
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 331, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 60, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
Preencha o formulário e receba o pdf das novas publicações da Anvisa:
Chef Graça Albarado
Ingredientes
✔ 2 abobrinhas
✔ 3 ovos
✔ 1 caixa de creme de leite light
✔ 50 gramas de queijo parmesão light ralado
✔ 2 colheres (sopa) de muçarela light ralada
✔ 1 pitada de orégano
✔ 1 pitada de pimenta-do-reino
✔ ½ cebola refogada
✔ 1 colher (sopa) de cebolinha
✔ Sal a gosto
✔ Azeite (para untar)
Molho de goiabada picante, agricode
Pré-aqueça o forno em 240ºC.
Rale as abobrinhas.
Pressione com papel toalha para tirar a umidade.
Tempere com sal, pimenta e orégano.
Reserve.
Bata os demais ingredientes em um bowl.
Junte as abobrinhas e misture bem.
Use um refratário untado e enfarinhado.
Acomode a massa.
Asse por 30 minutos ou até dourar.
Sirva em seguida.
Chef Graça Albarado,
Docência em Gastronomia - Pós Gestão de Segurança dos Alimentos - Diretora da Brasil Chef-Institutos Avançados de Gastronomia. - Trabalhos anteriores- Cursos Merchandising para empresas alimentícias em SP,MG. Nestlé, Garoto, Ajinomoto, Brastemp, Refinações de Milho Brasil, Gessy Lever, Santa Marina e também em cozinhas experimentais.... Graduação - Hotelaria, Tecnologia dos Alimentos. Prêmio Top em Gastronomia- Região dos Lagos- 2019 e 2020 (que não pode ser entregue).
Facebook: facebook.com/galbarado
Chef Guto Medeiros
Ingredientes
✔ 6 claras
✔ 300 g de manteiga
✔ 3 xícaras de açúcar
✔ 5 xícaras de farinha de trigo
✔ 1/2 xícaras de leite de coco (sem água)
✔ 1/2 colheres de sopa (rasas) de fermento
✔ 1/2 colhers de sopa de baunilha
✔ 2 colheres de sopa de raspa de limão
Modo de Preparo
Bata bem a manteiga com o açúcar, junte a farinha de trigo, o leite de coco, o fermento, a baunilha e as raspas de limão. Por último, coloque as claras batidas em neve
Unte bem uma forma para chiffon com manteiga e açúcar ou desmoldante.
Forno brando por em media 50 minutos
Ao retirar do forno o mantenha de cabeça para baixo ate esfriar
Chef Guto Medeiros,
Chef Consultor e Sócio Proprietário da Chef Guto Medeiros Gastronomia, Formado Pelo SENAC e Membro F I C Brasilie, membro da RISTOWORLD ITALY, membro da F I C Italiana, membro da Associazone Provinciale cuichi Messina, professor em Gastronomia com diversos conceitos assinados e reconhecidos em Várias Instituições de Ensino pelo Brasil, teses aceitas e reverenciadas na área de Gastronomia , projetos em técnicas de reaproveitamento de alimentos na área de merenda escolar em várias Prefeituras no Estado do Rio de Janeiro, Eleito em 2016/2017/2018, melhor chef de Santa Catarina..Viaja o Brasil e a Varios Países do Mundo dando Workshops e Palestras na área de Gastronomia e Consultorias com total excelencia em A e B .. Hotéis, Bares e Restaurantes.
Chef Guto Medeiros
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