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Liderança Servidora na Cozinha: Inspirando pelo Exemplo
No coração de toda cozinha bem-sucedida — seja em um restaurante estrelado ou em um refeitório escolar , uma Cozinha Industrial — está uma liderança eficaz. Mas não qualquer tipo de liderança: a liderança servidora, que prioriza o bem-estar e o crescimento da equipe, tem se mostrado uma das abordagens mais transformadoras e sustentáveis no ambiente culinário. .
Por Redação MN
Nesse modelo, o líder deixa de ser apenas uma figura de comando para se tornar um facilitador, mentor e exemplo vivo de compromisso, respeito e excelência.
O que é Liderança Servidora?
A liderança servidora é um conceito desenvolvido por Robert K. Greenleaf nos anos 1970 e se baseia na ideia de que o verdadeiro líder é, antes de tudo, um servidor. Em vez de centralizar poder e autoridade, esse líder busca servir aos outros — equipe, clientes e comunidade — promovendo um ambiente mais colaborativo, ético e humano.
Aplicada à cozinha, essa filosofia valoriza a escuta ativa, o apoio emocional, o desenvolvimento profissional e a humildade. O líder servidor se coloca lado a lado com sua equipe, disposto a ouvir, ensinar, aprender e colocar a mão na massa sempre que necessário.necessário.
O Exemplo que Transforma
Em ambientes de alta pressão como cozinhas industriais, onde os prazos são curtos e a qualidade é exigente, a postura do líder pode influenciar diretamente o clima organizacional. Um chef que lidera pelo medo ou pelo autoritarismo tende a gerar tensão, rotatividade de funcionários e perda de produtividade. Em contraste, o líder servidor:
Trata todos com respeito, independentemente da hierarquia;
Dá feedback construtivo, em vez de humilhar ou intimidar;
Reconhece e celebra conquistas, por menores que sejam;
Ensina pelo exemplo, mostrando que nenhum trabalho está abaixo dele;
Cria oportunidades de crescimento para os membros da equipe.Quando o líder demonstra empatia e comprometimento com o sucesso coletivo, ele inspira lealdade e engajamento genuíno.
Benefícios Práticos na Cozinha
Adotar a liderança servidora na cozinha não é apenas uma escolha ética, mas também estratégica. Entre os benefícios observados estão:
Redução de conflitos internos: a comunicação aberta e a empatia diminuem mal-entendidos e tensões
Maior retenção de talentos: profissionais valorizados tendem a permanecer mais tempo na equipe.
Cultura de aprendizado contínuo: líderes servidores incentivam a curiosidade e o aprimoramento técnico dos colaboradores.
Melhoria na qualidade dos pratos: quando a equipe trabalha motivada e coesa, a excelência vira um padrão
Desafios e Superações
Ser um líder servidor exige autoconsciência, paciência e disposição para aprender com os erros. É preciso equilibrar autoridade com humildade, firmeza com empatia. Às vezes, o desafio está em desconstruir modelos hierárquicos tradicionais enraizados no universo da gastronomia. Mas os resultados compensam o esforço: uma equipe motivada e comprometida pode transformar não apenas uma cozinha, mas a experiência dos clientes e a reputação de todo o negócio.
Na cozinha, onde o ritmo é intenso e a pressão é constante, a liderança servidora se revela um farol de equilíbrio, humanidade e inspiração. Líderes que escolhem servir primeiro não apenas conquistam respeito — eles cultivam confiança, criam equipes fortes e deixam um legado de excelência. Porque, no fim das contas, a melhor receita para o sucesso é aquela que começa com o coração.
Estamos com você, trazendo novidades, informações e notícias para o seu planejamento, para sua atualização e reciclagem, trazendo as tendências, os melhores fornecedores, as legislações sanitárias, as feiras, congressos e cursos do setor, conectando você ao Mercado de Alimentação. Acompanhe-nos e compartilhe.
FOOD SERVICE
NRA Show 2025: Novidades e Tendências para Food Service
Por Leonardo Garcia
Ǫuando cheguei à NRA Show 2025, em Chicago, pensei: “Mais uma feira cheia de tecnologia bonita, pratos instagramáveis e discursos de impacto”. Mas bastaram algumas horas andando pelos corredores do McCormick Place para perceber que havia algo diferente no ar. Não apenas para inovar, mas para reinventar o básico.
A pergunta que pairava no ar
Logo na abertura, Michelle Korsmo, CEO da National Restaurant Association, lançou uma provocação que ecoou em mim por toda a visita:
“Estamosusandoatecnologiacomocatalisadordecrescimento?”
A resposta não está no futuro — está agora. E foi isso que mais me impressionou: a combinação de soluções simples, acessíveis e de impacto real para desafios que nós, líderes de restaurantes corporativos, enfrentamos diariamente.
Três viradas de chave que eu vivi na feira
Inteligência Artificial na operação
Entre tantas soluções tecnológicas exibidas, algumas se destacaram por resolver problemas reais do nosso dia a dia — especialmente em unidades com alto volume de produção e múltiplos turnos.
Uma ferramenta que me chamou atenção permite, por exemplo, realizar spot checks e confirmar padrões de segurança alimentar, controle de estoque e recebimento de mercadorias. É o tipo de tecnologia que não exige revolução, mas ganha tempo, reduz risco e fortalece a governança operacional — especialmente em unidades descentralizadas ou de difícil supervisão.
Outro destaque foi um sistema completo de gestão de desperdício alimentar, que combina balança inteligente, reconhecimento por imagem e relatórios analíticos em tempo real. A tecnologia permite não apenas rastrear o que está sendo desperdiçado — mas, mais importante, por quê está sendo desperdiçado.
Não se trata apenas de pesar o arroz que sobrou. Trata-se de revelar padrões invisíveis na rotina da cozinha: excesso de preparo em determinados dias, falhas na aceitação de cardápios, distorções entre planejamento e execução. Com isso, é possível tomar decisões baseadas em dados reais — e não em percepções isoladas ou tentativas de adivinhação.
Em um contexto como o nosso, onde operar com margem apertada é regra, e o cliente exige qualidade e consistência todos os dias, entender a causa do desperdício é mais valioso do que apenas saber o quanto se desperdiça. É uma ferramenta de ajuste fino que pode gerar economia, engajamento da equipe e ainda reforçar nossa narrativa de responsabilidade ambiental junto aos contratantes.
O cliente quer mais que comida
A Coca-Cola, por exemplo, criou na feira não apenas um estande, mas um bairro inteiro, com cafés, bares e praças — um ecossistema relacional. Em uma das palestras, Eric Blumenthal, VP da marca, disse:
“As pessoas não querem apenas ser servidas.Elas querem ser vistas.”
Isso também vale nos ambientes corporativos. O colaborador que almoça todo dia no mesmo restaurante quer sentir que aquele espaço é para ele — com hospitalidade, com escuta e com um certo grau de personalização.
E aqui me peguei pensando: como nossos restaurantes corporativos podem se tornar mais humanos, mais relacionais, mais memoráveis?
O simples é poderoso
Visitando a rede de restaurante Fry the Coop, conversei com o dono e fiquei impressionado com a clareza da proposta: apenas quatro pratos principais — bem executados, consistentes, sem firulas. Aquilo me fez refletir: no nosso setor, claro que não temos a liberdade de definir o cardápio com base apenas no que achamos ideal. Trabalhamos com contratos, públicos diversos e exigências específicas. Mas o que podemos, sim, aprender com essa experiência é o valor da clareza operacional, da consistência e da hospitalidade real — mesmo em ambientes fechados e de grande escala.
No fim das contas, o cliente corporativo também sente quando há coerência entre proposta, entrega e experiência. E isso vale ouro.
Tendências que têm tudo a ver com o nosso dia a dia
A feira confirmou muitas tendências que já vínhamos monitorando, mas com aplicações práticas que fazem sentido para o nosso setor:
Eficiência da força de trabalho: tecnologias para treinamentos rápidos, gestão inteligente de escalas e ferramentas para feedback em tempo real.
Cadeia de suprimentos otimizada e rastreável: com foco em redução de custos, menos desperdício e maior controle de qualidade — sem sacrificar agilidade.
Hospitalidade como estratégia: não é só sobre sorrir. É sobre criar percepções, memórias e conexões autênticas
Soluções simples para o consumidor: desde menus reduzidos até tecnologias de aproximação que substituem os ǪR codes e dispensam o uso de aplicativos. Um toque com o celular e o cliente acessa o cardápio, a pesquisa de satisfação ou o aviso do dia — com mais fluidez e menos fricção. São soluções que não apenas otimizam a experiência, mas também mostram atenção aos detalhes e à jornada do usuário.
Sustentabilidade com performance: apesar da presença de plásticos, o avanço de embalagens em bagaço de cana e fibra de bambu já apresenta boas soluções em textura, acabamento e resistência, viáveis para entregas e eventos internos.
Reflexão final: e o Brasil com isso?
Voltei de Chicago com a sensação de que o futuro do foodservice não é sobre formato, é sobre sentimento.
Como disse Simone Galante em uma de suas palestras:
“Conexão é a nova moeda.”
Se queremos crescer, manter contratos e conquistar novos clientes, precisamos entregar mais que comida: precisamos entregar pertencimento, cuidado, consistência e escuta ativa — do cliente final ao colaborador de cozinha.
E talvez, a maior lição que trago da NRA Show 2025 seja essa: não espere a grande revolução. Comece com pequenos atos de inteligência, escuta e ousadia.
Porque no final, como disse Nathan Sno em uma de suas palestras:
“Uma história sem estratégia é apenas um segredo.”
E nós temos boas histórias para contar. Mas precisamos entregá-las com foco, qualidade — e verdade.
E antes de encerrar, deixo aqui meu agradecimento especial à Simone Galante e à equipe da Galunion, que tornaram essa imersão possível.
Foi, sem dúvida, inesquecível.
Leonardo Garcia - Membro do conselho de administração da Consuma Gastronomia
QUEM ACONTECE
ACONTECEU
Aconteceu Fispal Food Service 2025: Maior Feira do Setor de Alimentação Fora do Lar
A Fispal Food Service 2025 aconteceu nos dias entre 27 a 30 de maio e consolidou-se como um dos principais eventos do setor de alimentação fora do lar, reunindo empresas, profissionais e líderes de diversas áreas da indústria alimentícia. Com um público diversificado e uma programação repleta de novidades, o evento foi uma verdadeira vitrine de inovação, tendências e novas soluções para o mercado
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O estande Marketing Nutricional foi um ponto de encontro dos profissionais do mercado food service para atualizações, para fortalecimento do networking e de novas parcerias. Excelente momento para reunir Colunistas, Leitores e Clientes do EM FOCO Food Service, trocar ideias, informações e realizar planos futuros
aiba mais como foi a Fipan 2022:
Corporativo
Arena Técnica Chefs Brasil na Fispal Food Service 2025
Na Fispal Food Service 2025 foi realizado a segunda edição da Arena Técnica da Ordem de Chefs e Colaboradores da Gastronomia em Geral do Brasil com a direção do nosso colunista Arquiteto Renato Feroldi e foram diversos temas relevantes abordados em sistema de painel.
O Arquiteto Renato Feroldi sempre teve a esperança em colocar na prática um espaço nas feiras no segmento que pudesse convidar colegas de profissão e outros profissionais que agregam experiências, teorias, causos e ensinamentos para profissionalizar ainda mais este nosso gigante setor.
No primeiro dia o tema foi “A importância do projeto no FOOD SERVICE”, estiveram com Renato Feroldi o Marcos Almeida que é Diretor Associado na Best Brand Builders, empresa especializada no desenvolvimento de marcas europeias e asiáticas no mercado latino-americano, com foco em equipamentos para cozinhas profissionais; Thiago Nascimento, é empresário, formado em Propaganda e Marketing e pós graduado em Administração de Empresas.Trabalhou no Banco Itaú até 2014 atuando em áreas de inauguração de agências e apresentação de indicadores; Ana Zinetti, Especialista em food service, Arquiteta oficialmente formada pela Universidade Anhembi Morumbi,depois de ter nascido no varejo, percorrido o Sul de Minas (PUC Poços de Caldas) e ter vivido na Espanha (Universidad Europea de Madrid).
Cassia Lott, com 4O anos de formada em Design de Interiores pela UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais nos quais desenvolveu muitos projetos comerciais e hospitalares, a 15 anos se apaixonou por cozinhas profissionais para food service e se especializou no Instituto Racine e para completar este painel, esteve conosco a Carla Petters que é Engenheira Civil formada pela Universidade Federal de Santa Catarina especializada em Projetos de Cozinhas Profissionais.
Um tema que não faltou no segundo dia da Arena Técnica da Ordem de Chefs Brasil é que devemos seguir e respeitar são as normas de regulamentação e fiscalização de alimentos. As normas de segurança dos alimentos no Brasil, coordenadas por órgãos como a ANVISA, são essenciais para garantir que todos os produtos alimentícios sejam seguros e de qualidade.A implementação de boas práticas, juntamente, o cumprimento das legislações e certificações, ajuda a proteger a saúde dos consumidores e a integridade do mercado alimentar.
A ANVISA estabelece normas de qualidade, inspeção, e controle de riscos que devem ser seguidas por todas as empresas do setor alimentício com Boas Práticas e Legislações. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são fundamentais para garantir a segurança dos alimentos. Estas práticas incluem condições adequadas para a manipulação, produção, armazenamento e distribuição. As legislações que regulamentam essas práticas incluem:
RDC 275/2002: Define as condições higiênico-sanitárias e as boas práticas para a fabricação de alimentos, com foco na prevenção de contaminações.
RDC 216/2004: Estabelece os princípios das boas práticas de fabricação para garantir a qualidade higiênico-sanitária de alimentos.
Portaria MS 1.428/1993: Regulamenta a inspeção sanitária de alimentos, assegurando que as normas sejam seguidas pelas empresas.
CISO 22000: Um sistema de gestão que se aplica a toda a cadeia alimentar, baseado no princípio do HACCP.
FSSC 22000: Reconhecida globalmente, essa norma complementa a ISO 22000 com requisitos adicionais específicos para o setor alimentício.
BRCGS e IFS: Certificações focadas em segurança e qualidade alimentar, amplamente utilizadas por fabricantes e fornecedores.
O cumprimento das normas de segurança alimentares é crucial para proteger a saúde dos consumidores, além de evitar sanções legais, multas, e danos à reputação das empresas. A conformidade com as legislações também garante que os alimentos sejam seguros para o consumo, reduzindo a possibilidade de doenças transmitidas por alimentos.
Esteve neste painel “A importância do cumprimento das diversas normas no FOOD SERVICE” o Dr. Rogério Bunho que é Médico Veterinário (FMVZ/USP), pós-graduado em Vigilância Sanitária de Alimentos (FSP/USP), Co-autor do livro: Boulos M.H.M. & Bunho R.M. Guia de leis e normas para profissionais e empresas da área de alimentos. São Paulo, Editora Varela, 1999. Foi professor de Microbiologia de Alimentos e Higiene Alimentar na HOTEC, foi professor de Legislação Sanitária de Alimentos na FSP/USP; Erlise Tancredi, Arquiteta referenciada no mercado, possui hoje a ERLISE TANCREDI Architecture Kitchen & Retail, com mais de 25 anos de projetos de Cozinhas Profissionais para grandes Redes Hoteleiras Nacionais e Internacionais, além de Restaurantes de alto padrão em todo Brasil; Alessandra Gaidargi Diretora dos projetos Nutrilover Foodservice e Food Concert e embaixadora da FISPAL, Alessandra Gaidargi que é jornalista especialista em saudabilidade e sustentabilidade e química. Atua há 17 anos no setor de foodservice, tendo sido editora chefe de algumas das maiores publicações do setor e atuado como assessora de comunicação no sistema CRN/CFN.
Autora do tratado Gastronomia Dialógica, representa o Brasil em diversos contextos mundiais acerca das relações sociais e de comunicação que se estabelecem a partir da alimentação, defendendo o conceito de que comida é cultura, diálogo e arte; Diris Petribu, Arquiteta especializada em projetos para sistemas de alimentação coletiva. Formada pela Universidade Federal de Pernambuco, realiza anualmente visitas técnicas a operações e feiras internacionais do foodservice. Já projetou mais de três mil restaurantes e cozinhas profissionais. Desenvolveu projetos para diferentes segmentos como lojas de alimentação para terminais rodoviários, aeroportos, escolas, hospitais, hotéis, restaurantes comerciais e de empresase para fechar também esteve a Andressa Assis, técnica em nutrição e graduanda em nutrição, Supervisora de equipe técnica na ChefNutri, empresa de gestão da qualidade, com experiência de mais de 10 anos na área de controle higiênico sanitário e segurança dos alimentos, com vasta experiência no setor do Food Service.
No terceiro dia abordamos o tema “A importância de análises estratégicas, a criatividade e a experiência no FOOD SERVICE”; com análises estratégicas é essencial para as empresas de Food Service burcar não apenas sobrevivência, mas também crescimento e inovação em um mercado altamente competitivo. Investir tempo em planejamentos estratégicos e na análise de tendências pode resultar em maior eficiência, melhores produtos e serviços, e uma base de clientes mais fiel. Portanto, análise analítica é a garantia do sucesso a longo prazo neste setor em constante evolução
As análises estratégicas são fundamentais no setor de Food Service, pois permitem que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças de mercado, reduzam custos, melhorem a experiência do cliente, fortalece sua competitividade com criatividade e inteligência. Esteve conosco profissionais, bares e restaurantes para hospitalidade; Nathália Sifuentes, Graduada em Administração Hoteleira, com MBA em Negócios Gastronômicos, especialista em planejamento e implantação de operações de serviços de alimentação e em sustentabilidade na cadeia produtiva de alimentos; Glauce Gravena que possui 25 anos de experiência em Food Service, especialista em Gestão de Qualidade de Alimentos. Sócia-fundadora da Gravena neste painel o Eduardo Vianna que é Arquiteto e mestre pela FAU USP, professor do centro universitário Belas Artes nas disciplinas de arquitetura e design de espaços gastronômicos. Sócio fundador do Escritório Eduardo Vianna Arquiteto, desde 2000 atuando com ênfase em projetos de cozinhas profissionais e a arquitetura dos salões. Edgar lidera uma equipe dedicada à criação de conceitos que transformam restaurantes em negócios únicos, proporcionando uma experiência gastronômica completa e Keyla Valadão que é também Arquiteta, designer de interiores e especialista em neuroarquitetura, gestalt e semiótica aplicada ao varejo e food service. Fundadora do Archidakota, escritório de arquitetura especializado em projetos arquitetônicos para food service, atua há 17 anos no desenvolvimento de conceitos para restaurantes, confeitarias, padarias e cozinhas profissionais.
No último dia de Fispal Food Service 2025 o tema abordado foi “Não adianta investir fortunas em MARKETING se as equipes não possuem treinamento”, neste painel vimos que é importante investir em treinamento para equipe e também as ações de marketing são vitais não apenas para aumentar a eficácia e a produtividade do time, mas também promove a retenção de talentos , a adaptação às constantes mudanças do mercado com as tecnologias, inclusive com tantas empresas de tecnologias presente na Fispal oferecendo totens para o setor e os gestores não podem esquecer na experiência dos clientes e hospitalidade.
Esteve conosco o Vini Baggio que é escritor “50 Cartas para Transformar o seu Negócio”, empresário, profissional de marketing e design gráfico, amante de boa leitura, apaixonado por arte e por resultados, Vini ajuda Empresas aumentarem suas vendas com boas estratégias de marketing e publicidade. De diretor de arte a diretor de criação até assumir o desafio corporativo como diretor de marketing e estratégias; Marco Amatti que é Químico Industrial com especialização em alimentos (FOC); Filosofia (FFLCH- USP) e Administração de Restaurantes Comerciais e de Coletividades (Senac). Com mais de 40 anos de experiência no Foodservice, já atendeu aproximadamente 400 clientes. Embaixador e Consultor da Food & Hospitality Latam e Embaixador da Fispal. Membro profissional do FCSI; Arthur Jordão, consultor e sócio da LAGAR Consultores, mais de 20 anos de atuação no setor de Food Service, com foco no ser humano e na geração de resultados consistentes. Passou por operações de grandes marcas como McDonald's, SESC, Delirium Café SP, Olimpíadas Rio 2016 e Cantina Palestra atuando da linha de frente à gestão, sempre buscando integração entre Vendas e Produção para elevar o ticket médio e a satisfação do cliente; Gabriel Santin é Co-fundador da Santin Gelato Artesanal e sócio da Angá Criativa, agência que assina a comunicação de marcas reconhecidas em Ubatuba.
Graduado em Administração de Empresas com especialização em Marketing, é professor de sorvete artesanal na pós-graduação do Senac Campos do Jordão. Também atua como vice-presidente da Associação Comercial de Ubatuba, liderando projetos que conectam branding, gastronomia e desenvolvimento local e para fechar esta segunda edição esteve o Claudinei Turquetti que é Gestor Comercial na Indústria Sulfisa, especializada em cozinhas profissionais, com mais de 30 anos de experiência no setor. Formado em Engenharia Mecânica e é Chef de Cozinha.
A primeira edição da Arena Técnica da Ordem de Chefs e Colaboradores da Gastronomia em Geral do Brasil fo na Anuga Select Brazil também no Distrito Anhembi e estiveram com nosso colunista, Arquiteto Renato Feroldi os(as) conferencistas Ana Zinetti, Keyla Valadão, Cassia Lott, Eduardo Vianna, Marcos Almeida, Dennis Nakamura, Claudinei Turquetti, Augusto Cesar, Fabiana Borrego, Rogério Bunho, Gláucia Fernandes, Paulo Shibata, Sérgio Lerrer, Edgar Ribeiro, Adalberto Santos, Thiago Nascimento, Nathalia Sifuentes, Glauce Gravena e Eu “Renato Feroldi” estive na frente recebendo as perguntas do público com os seguintes temas: “Porque Contratar um(a) Arquiteto(a) Especialista” - “A importância do(a) Arquiteto(a), Consultor(a) e as Tecnologias no Food Service” - “Importância das normas da Anvisa” - “Precisamos falar das normas e segurança dos alimentos” - “Briefing, pesquisa e performance do seu negócio na prática” e “Projeto e tecnologia em prol de eficiência, economia e performance”.
Um arquiteto altamente qualificado, com certeza desenvolve um projeto que maximize a eficiência operacional da fábrica, levando em conta a disposição adequada dos ambientes, como áreas de produção, armazenamento e expedição. Isso é vital para otimizar o fluxo de trabalho e minimizar desperdícios
O consultor irá nortear o projeto com todas as conformidades normativas do setor alimentício, é necessário que as instalações atendam a rigorosos padrões de segurança e higiene. Um arquiteto qualificado garantirá que os projetos sigam todas as normas regulatórias locais, municipais, estaduais e federais, minimizando riscos e evitando penalizações futuras
Escolha nas especificações corretas dos equipamento e materiais de construção e acabamentos pode evitar problemas relacionados à durabilidade e manutenção das estruturas. Podemos sim nas especificações orientar os pós e contras da eficiência e entrega dos equipamentos e resistência dos materiais que não somente atendam aos padrões de segurança, mas também contribuam economia e lucro do negócio.
Compartilhar numa Arena Técnica que a função do Arquiteto é ajuda a evitar retrabalhos e desperdícios, que um consultor ajudará economizar tempo e recursos na execução das atividades, ao contratar uma nutricionista será essencial não somente por seu conhecimento técnico, mas também por sua capacidade de influenciar a qualidade e a segurança dos produtos nutricionais que chegam ao consumidor final.
Arq. Renato Feroldi
Colunista do Marketing Nutricional, Ministro do Ministério Técnico da Ordem de Chefs Brasil e Gerente do Departamento de Arquitetura e EngenhAlimentação Saudável e Sustentabilidade no Cardápio - Qual a importância desta ferramenta para entregar uma melhor experiência ao cliente do restaurante?
Qualidade de Vida
Alimentação Saudável e Sustentabilidade no Cardápio - Qual a importância desta ferramenta para entregar uma melhor experiência ao cliente do restaurante?
Por Rafael Duarte
Cada vez mais, aumenta a procura por uma alimentação saudável e o acesso à informação e a busca por saúde e qualidade de vida cresce de forma impactante ao passar dos anos, fazendo com que os restaurantes disponibilizem pratos mais saudáveis em seus cardápios, desde um restaurante tradicional até um fast food com lanches calóricos.
Porém, implantar este conceito no restaurante, mesmo que de forma parcial, não é uma tarefa tão simples e trás importantes desafios para unir o conceito original ao saudável e sustentável.
A linha de partida para esse tema, parte de um ponto fundamental, onde entendemos que toda mudança, independente da natureza e independente de ser positiva, pode gerar resistência e pode levar tempo para cair no agrado do cliente, mesmo sendo uma mudança que o próprio cliente espere.
Um questionamento constante é de como poderíamos unir esses mundos que parecem tão distantes para a maioria dos restaurantes, de forma que comercialmente seja positivo e que o resultado para o cliente seja satisfatório?
O primeiro passo é estudar o cardápio original e avaliar trocas qualitativas e sustentáveis. Podemos exemplificar algo bem objetivo como a troca de um vegetal comum por um vegetal orgânico. E para dar aquele toque que pode ser saboroso, saudável e sustentável, podemos implantar a troca de temperos industrializados de alto impacto à saúde para temperos naturais e frescos.
Posteriormente, podemos pensar em mudanças quantitativas, como por exemplo: Reduzir uma porcentagem do óleo de cozinha utilizado no molho ou em refogados e até reduzir a porção de açúcar de uma sobremesa. Mudanças acessíveis e que não geram custos extras para a qualidade do prato.
Por fim e não menos importante, uma medida bem eficaz é para unir o saudável ao sustentável é avaliar a origem do produto, ou seja, a avaliação do fornecedor quando possível, em termos de boas práticas, produção, fluxograma, materiais e matéria prima utilizada.
Para unir isso tudo, ter um gestor consciente que se preocupe com os detalhes é fundamental, pois é justamente na atenção aos pequenos detalhes que coletamos a qualidade final. Após todo esse projeto implantado, é de grande importância informar este processo ao cliente para que o mesmo sinta a segurança do consumo daquele prato, sabendo que desde a origem até a exposição, todas etapas foram devidamente planejadas para unir pontos tão importantes como saúde e sustentabilidade para um mundo melhor.
Rafael Duarte - Nutricionista especializado em Nutrição clínica, Nutrição esportiva e consultor em qualidade de vida corporativa.
Informe Giardini
Massas para Food Service
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Food Service, Hotéis, Restaurantes, Rotisserie, Cozinhas Industriais, etc...
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A IMPORTÂNCIA DO GESTOR NA ÁREA DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS
Por Ciintia Reis Laranjeira Borges
A segurança dos alimentos é um aspecto fundamental para garantir a saúde pública e a qualidade dos produtos consumidos. Para fortalecer esse compromisso, celebra-se, anualmente, no dia 7 de junho, o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos. De acordo com a Anvisa, o oobjetivo desta data é conscientizar a sociedade sobre os riscos alimentares e incentivar práticas preventivas ao longo da cadeia produtiva. Por meio de debates e fóruns especializados, a celebração fomenta a atualização dos processos operacionais e normativos, integrando avanços tecnológicos e práticas inovadoras. Essa iniciativa fortalece a confiança dos consumidores e consolida a reputação das organizações comprometidas com a excelência na segurança dos alimentos.Nesse contexto, destaca-se a relevância dos gestores como protagonistas na operacionalização e manutenção dos altos padrões de qualidade requeridos. O gestor deve possuir uma perspectiva holística, integrando aspectos regulatórios, tecnológicos e humanos na formulação de suas decisões.
Em essência, o gestor é responsável por promover um ambiente de constante aprimoramento e de excelência, onde cada indivíduo se sente parte de um propósito Segundo a Global Food Safety Initiative (GFSI), a cultura de segurança de alimentos consiste em um conjunto de valores compartilhados, crenças e normas que influenciam o pensamento e o comportamento organizacional. Para que essa cultura seja eficaz, é indispensável que todos os integrantes de uma empresa, do CEO à base operacional, compreendam e sigam rigorosamente os protocolos de segurança. Nesse contexto, a presença de um gestor com formação profissional relacionada à área de alimentos, se torna um fator essencial para a implementação e consolidação dessa cultura.
O Papel Estratégico do Gestor na Segurança de Alimentos
No ambiente corporativo, o gestor desempenha um papel que vai além da administração de processos. Ele atua como um líder estrategista, responsável por analisar, planejar, conduzir e monitorar as atividades das equipes de trabalho, promovendo ajustes e correções conforme necessário. Esse profissional não apenas assegura o cumprimento das normas sanitárias, mas também impulsiona melhorias contínuas, alinhadas aos avanços tecnológicos e exigências regulatórias do setor.
Richard G. Lowe Jr., em seu livro Os Segredos para Ser um Bom Gestor ou Supervisor, destaca a visão de Frederick W. Smith, que afirma: “Um gestor não é a pessoa capaz de fazer o trabalho melhor que sua equipe, mas sim aquela que consegue fazer com que sua equipe alcance o melhor desempenho possível”. Ou seja, o verdadeiro gestor não apenas supervisiona, mas capacita e inspira seus colaboradores, fortalecendo o engajamento e a produtividade coletiva.
As Qualidades Essenciais de um Bom Gestor
Além da expertise técnica, um gestor eficaz deve possuir habilidades interpessoais que promovam uma liderança inspiradora, colaborativa e ética. Algumas características fundamentais incluem:
Paixão pelo trabalho e envolvimento direto nos processos;
Capacidade de motivar e inspirar pessoas;
Busca constante pela inovação e pelo desenvolvimento profissional próprio e de sua equipe;
Humildade, escuta ativa e proximidade com os colaboradores;
Comprometimento com a responsabilidade e a ética;
Resiliência para enfrentar desafios operacionais;
Tomada de decisões estratégicas e criativas;
Insatisfação produtiva que impulsiona melhorias contínuas.
O filósofo Mário Sérgio Cortella define o gestor como “alguém que lidera um processo de elevação das condições de ação de um grupo de pessoas”, reforçando sua função de catalisador do crescimento coletivo. Já Carlos Wizard Martins enfatiza que “o bom gestor investe grande parte de seu tempo na motivação e qualificação de sua equipe”, enquanto Paul Hawken ressalta que uma gestão eficaz torna problemas desafiadores e estimulantes, incentivando soluções inovadoras.
Conclusão
O gestor da área de segurança de alimentos não apenas supervisiona a conformidade regulatória, mas também orienta, capacita e transforma a cultura organizacional, promovendo um ambiente de trabalho comprometido com a segurança alimentar e a excelência produtiva. Sua liderança estratégica e inspiradora impulsiona melhorias contínuas e sustenta a qualidade dos produtos que chegam ao consumidor, tornando-se um elemento indispensável para o progresso do setor de alimentos.
Um bom gestor caminha junto!
.Ciintia Reis Laranjeira Borges – Nutricionista com mais de 16 anos de experiência na área de Segurança de Alimentos | Coordenação e Desenvolvimento de Equipe
Sua Empresa cada vez mais Admirada!
Espaço Green é uma seção do EM FOCO Food Service voltada a assuntos sobre Sustentabilidade, Produtividade e Eficiência para os Serviços de Alimentação.
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O que faz uma marca forte no mercado de alimentação e por que isso importa
Por Alexandre Silva
O mercado de alimentação é um dos mais competitivos e, ao mesmo tempo, mais emocionais que existem. Afinal, não estamos apenas vendendo comida, estamos lidando com hábitos, memórias, afetos e, muitas vezes, com a rotina das pessoas. Dentro desse cenário, criar uma marca forte vai muito além de ter um bom produto ou um logotipo bonito. Trata-se de construir confiança, gerar conexão e manter uma entrega consistente.
A base de tudo, sem dúvida, é a qualidade do produto. Isso parece óbvio, mas é o primeiro filtro para qualquer marca que queira ser relevante e lembrada. O consumidor pode até experimentar algo novo uma vez, mas só volta se a experiência for positiva. Quando falamos em alimentação, seja em um restaurante corporativo, em um delivery, ou em uma padaria de bairro, o cliente precisa sentir segurança e prazer naquilo que consome.
Mas não basta entregar qualidade uma vez. A constância é o que transforma uma boa marca em uma marca forte. É preciso entregar a mesma experiência sempre, seja no sabor, no atendimento ou até no cheiro do ambiente. O consumidor precisa saber que pode confiar naquela marca e confiança se constrói com repetição e coerência.
Outro fator que observo com muita clareza na minha atuação no mercado é o poder da identificação. Marcas fortes criam um vínculo emocional com o público. Elas falam a mesma linguagem do seu cliente, compartilham valores e entendem as necessidades do dia a dia. Isso vale tanto para marcas que apostam no apelo saudável quanto para aquelas que se posicionam como práticas, econômicas ou indulgentes. A chave está em ser verdadeiro.
Hoje em dia, não dá para falar de força de marca sem mencionar o comprometimento com causas reais. Marcas que treinam seus colaboradores, que valorizam boas práticas de sustentabilidade, que têm fornecedores responsáveis, ganham não só admiração, mas preferência. As pessoas estão cada vez mais conscientes e conectadas com o que consomem. A reputação deixou de ser um detalhe e passou a ser um critério de escolha.
E por falar em pessoas, nunca é demais lembrar que o time faz a marca. Não existe uma marca forte com uma equipe despreparada ou desmotivada. Quando os colaboradores conhecem o propósito da empresa e se sentem parte da jornada, a entrega é muito mais genuína. E o cliente percebe isso.
Ao longo da minha experiência profissional, inclusive conversando com clientes e fornecedores, percebo o quanto o detalhe faz diferença. Uma embalagem bem pensada, uma resposta rápida, um ambiente limpo, bem decorado, um cardápio bem explicado. Tudo isso comunica a marca. Marcas fortes cuidam da jornada completa do cliente.
E qual é a importância disso tudo? Simples: uma marca forte tem valor agregado. Ela fideliza o cliente, consegue praticar preços mais justos, sofre menos com as crises e se destaca em meio à concorrência. Além disso, uma marca sólida atrai talentos, gera indicações e se sustenta ao longo do tempo.
No fim das contas, construir uma marca forte no mercado de alimentação é um processo contínuo, que exige escuta ativa, presença, coerência e entrega verdadeira. Não é sobre ser perfeito, é sobre ser confiável e humano.
Porque no nosso setor, mais do que alimentar pessoas, nós criamos conexões. E marcas fortes são aquelas que deixam um sabor de confiança, de cuidado e de propósito em cada experiência.
Grande abraço!
Alexandre Silva é Diretor Comercial na Alere Alimentação e Serviços.
É especialista em Serviços de Alimentação e Facilities, atuando há 27 anos como executivo nas áreas: comercial, marketing, operações e relacionamento com clientes.
Graduado em Administração de Empresas e Marketing, MBA em Gestão de Processos/Projetos e MBA em Gestão de Pessoas/Comunicação.
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Comer com os olhos... e com propósito: o poder do marketing nutricional
Por Isaac Pessanha
.Na era da informação acelerada, o cliente não apenas quer comer bem — ele quer entender o que está comendo, por que está comendo e como aquilo o representa socialmente. E é nesse ponto que o marketing nutricional deixa de ser detalhe técnico e se torna protagonista na comunicação de qualquer operação de food service.
Se antes o foco era sabor e preço, hoje o jogo mudou: o consumidor moderno busca narrativa, valores, benefícios funcionais e saudabilidade real. E o curioso é que, mesmo em ambientes de padaria, confeitarias ou bistrôs populares, termos como "sem lactose", "rico em fibras", "fermentação natural", "clean label" ou "reduzido em sódio" já fazem parte do vocabulário comum — e influenciam diretamente a decisão de compra.
O marketing nutricional é, portanto, a ponte entre o valor técnico de um alimento e a percepção emocional do cliente. É ele quem traduz o que está nos bastidores da cozinha (ingredientes, processos, benefícios) em desejo, identidade e valor percebido.
Mas atenção: não se trata de prometer milagre em rótulo bonito. Trata-se de comunicar com verdade, clareza e estratégia. Um alimento saudável mal comunicado continua invisível. Já um produto ultraprocessado com "cara de saudável" pode até vender no curto prazo — mas destrói a credibilidade de qualquer marca no longo.
E é aí que entra o valor de boas parcerias editoriais. Porque não basta produzir bem, é preciso aprender a comunicar melhor. E quando temos veículos que provocam o setor a pensar em marketing com responsabilidade e conteúdo com profundidade, como faz essa revista com quem tenho tido a felicidade de colaborar, a gente percebe: alimentar é também educar.
Fica aqui, de forma sutil mas sincera, o meu agradecimento por poder contribuir com esse espaço. Que possamos, juntos, alimentar o mercado com ideias mais conscientes, nutritivas — e, por que não, saborosas também.
Isaac Pessanha
Professor de Gastronomia
Informe Publicitário
BELGIAN WAFFLE & PANCAKE MIX
Cada vez mais querendo novidades, o mercado está sempre pensando em itens que se diferenciam na área e que sejam capazes de cativar os consumidores.
A Nutripur apresenta ao mercado brasileiro uma nova experiência em produtos alimentícios, com suas soluções diferenciadas, produtos que vêm sendo predominantemente consumidos em países Europeus e também expressivamente nos Estados Unidos, como é o caso do consumo de waffles.
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Aprimoramento da Gestão do Serviço de Alimentação -Faz parte do Programa GESTÃO POSITIVA que baseia na ideia de que para se obter um resultado positivo, precisa-se de engajamento, motivação, sentir fazendo parte. Por isso conta com dinâmicas de valorização, elevação da autoestima, conscientização da importância do grupo para depois ministrar a parte técnica
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Quem se importa com o que é certo ou errado no luxo da ignorância
O senhor Toffoli, quando criança, ganhou o concurso de menino mais bonito do seu bairro, “porque além de lindo era também inteligente e honesto”, segundo a presidente da comissão julgadora, que por acaso era sua própria mãe. Assim se criou o “efeito Toffoli”, que mais tarde seus detratores ressignificaram como pura enganação. Modernamente esse efeito gerou uma modalidade nova de marketing com a categoria de greenwashing, uma crença de verdade nas maravilhas que só um mentiroso conta de si mesmo.
No greenwashing é possível ver empresas com símbolos falsos se dizendo sustentáveis, sem confirmação de qualquer empresa certificadora idônea. Normalmente ela faz ao contrário do que comunica, uma mentira fácil de descobrir em tempos de internet, porque a greenwashing é basicamente uma mentira insustentável. Em 5 pontos se confere a “insustentável leveza do ser”: por poluir o ar, contaminar a água, envenenar o solo, destruir a flora ou deformar a fauna. Pode ser uma forma isolada, várias combinadas ou tudo isso junto. Em tempos de Internet, ninguém mais pode mentir sossegado.
A mentir é um erro moral que incomoda cada vez mais ao consumidor e o faz perder a confiança na empresa. O mesmo erro, porém, quando judicializado pode ser absolvido num tribunal. A influência das grandes empresas nas normas e leis é poderosa e chega a pontos inimagináveis, como por exemplo a isenção de impostos na comercialização de agrotóxicos, aqueles produtos químicos banidos na maioria nos países de origem, que envenenam a micro vida do solo, contaminam as águas subterrâneas, estragam os alimentos plantados e a saúde dos consumidores que se alimentam. Ninguém mais está ileso.
Não bastasse as empresas de armamentos, de química e extrações minerais em escala, algumas empresas de alimentação também ajudam a matar pessoas, na medida em que contaminam seus produtos com os outros venenos possíveis. Tudo dentro da lei, claro, é só um pouquinho para dar uma cor, um outro pelo sabor, mais um para melhorar a textura ou o tempo de prateleira e assim vai. Segundo o marketing da casa, o que importa é que as crianças adoram. “Eles podem até estar na lei, mas não podem mais dizer que não sabem o que estão fazendo”, diz abaixo a cientista climática mexicana Ruth Cerezo Mota.- veja no Link
Por outro lado, há também o risco de empresas idôneas e sem culpa moral serem condenadas. Por via das dúvidas, parece mais econômico ser sincero. Só que para sustentar a palavra, é preciso praticar ações sustentáveis, sem sacrifício de clientes, funcionários e fornecedores. Para começar se fazem práticas alinhadas com a natureza, sem prejuízo do ar, da água, do solo, da fauna e da flora. Quando se sabe para onde quer ir, vale a pena utilizar a moderna IA e ter um poderoso instrumento para chegar a um mundo sustentável de fato. A tecnologia pode nos dar muitas ideias, mas não pode apontar qual é a melhor”. Christian Terwiesch. Professor de Operações – Wharton. https://oid.wharton.upenn.edu/profile/terwiesc/
José Aurélio Claro Lopes
Diretor na Precx Consultoria em Alimentação Ltda.
ALIMENTOS SEGUROS
Normas de Segurança dos Alimentos: A importância da Atualização
Por Vania Konopa
A Segurança dos Alimentos é um dos pilares fundamentais para o sucesso e a credibilidade de qualquer negócio do setor de food service: Restaurantes, lanchonetes, padarias, cozinhas industriais e demais serviços de alimentação têm a responsabilidade não apenas de oferecer refeições saborosas e saudáveis mas, principalmente, seguras para o consumo. Nesse contexto, as normas sanitárias desempenham papel essencial, e sua constante atualização é uma necessidade estratégica, técnica e ética. A revisão da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 216/2004, atualmente em consulta pública pela Anvisa, reforça esse movimento de modernização e adequação às novas exigências do setor.
A RDC 216, em vigor desde 2004, estabelece o regulamento técnico de boas práticas para Serviços de Alimentação. Apesar de sua importância histórica e abrangência, muitas de suas diretrizes já não refletem as mudanças tecnológicas, operacionais e científicas que ocorreram ao longo das últimas duas décadas. A Anvisa, ciente dessa defasagem, incluiu a revisão dessa norma na Agenda Regulatória 2021-2023, prorrogando as discussões até 2025 diante da complexidade do tema e da participação ativa da sociedade e dos setores envolvidos
A proposta de revisão da RDC 216 visa não apenas atualizar o texto, mas também harmonizá-lo com outras legislações já revisadas, como a RDC 275/2002, voltada para boas práticas em indústrias de alimentos. Entre os pontos em destaque estão a reclassificação dos serviços de alimentação conforme complexidade de preparo, o fortalecimento da figura do responsável técnico e a ampliação das exigências sobre controle de processos, rastreabilidade e capacitação contínua dos manipuladores.
É importante destacar que a atualização das normas não significa apenas aumento de exigências, mas sim o alinhamento com boas práticas baseadas em evidências científicas e nos padrões internacionais, como o Codex Alimentarius. Isso proporciona maior segurança jurídica, melhor gestão de riscos sanitários e redução de desperdícios. Para os estabelecimentos, seguir normas atualizadas permite não só evitar autuações e interdições, mas também construir uma reputação sólida junto aos consumidores, que estão cada vez mais atentos à qualidade dos alimentos que consomem
Além da revisão da RDC 216, outras normativas também vêm sendo aprimoradas para acompanhar as transformações do setor. A digitalização de processos, a introdução de tecnologias como o monitoramento remoto de temperaturas e o uso de sistemas automatizados de controle de pragas são exemplos de avanços que exigem uma regulação compatível. Tais inovações trazem novos desafios regulatórios e oportunidades de melhoria na prevenção de contaminações alimentares, especialmente em operações de grande escala.
A atuação do Nutricionista, como responsável técnico, ganha ainda mais relevância nesse cenário. Este profissional é o elo entre a legislação e a prática diária das cozinhas profissionais, garantindo a implementação eficaz dos programas de boas práticas, promovendo treinamentos constantes e orientando sobre mudanças legais. Cabe a ele também o papel educativo com as equipes, formando uma cultura de segurança alimentar em todos os níveis do serviço.
O processo de atualização normativa também é um convite à reflexão sobre o papel do setor de Food Service como agente ativo na promoção da saúde pública. A adesão consciente às novas exigências deve ser encarada como um investimento, e não como um custo. Estabelecimentos que se antecipam às mudanças demonstram comprometimento com a excelência, com o bem-estar dos seus clientes e com a conformidade legal, evitando perdas econômicas e danos à imagem da marca.
Por fim, é essencial que os profissionais do setor acompanhem de perto o andamento da revisão da RDC 216 e demais normativas, participem de consultas públicas e promovam a disseminação de informações confiáveis. A segurança dos alimentos é uma construção coletiva que envolve gestores, manipuladores, nutricionistas, órgãos reguladores e consumidores. A atualização das normas é, portanto, um passo crucial rumo a um setor mais seguro, moderno e sustentável.
Nutricionista RT do Setor de Qualidade da We Coffee Brasil, Especialista em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos, Especialista em Nutrição Clínica, Colunista Marketing Nutricional, Colaboradora de Pauta para Veículos de Comunicação Digital , Assessoria em Nutrição para Serviços de Alimentação
Vigilância Sanitária
Dr Thiago Giacopetti – Nutricionista – Proprietário da Nutri.Ti Quality traz mais informações sobre as questões Sanitárias, através destas informações você pode estar atualizando-se, informando-se e fazendo um melhor controle dos Serviços de Alimentação
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 331, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
Dispõe sobre os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 60, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 331, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019
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Por Chef Natalia Piato
Servi: 1 pessoa
Tempo de preparo: 20 minutos
Ingredientes
✔ 200g de file mignon em cubos
✔ Sal e pimenta moída a gosto
✔ 30 ml de vinho tinto seco
✔ 150g de taglietelli cozido al dente
✔ 4 Colheres de (sopa) creme de leite
✔ 100 ml de molho bechamel
✔ 50g de parmesão ralado
✔ 3 Fatias de copa
✔ 1 Dente de alho picado
✔ 1 Colher de cebola picada
✔ 1 Colher (de sopa) de azeite
Modo de preparo:
Frite as fatias de copa em óleo quente. Reserve
Tempere a carne com sal e pimenta.
Refogue o alho e acebola no azeite, entre com os cubos de filé e deixe refogar até dourar.
Acrescente o vinho, e deixe no fogo por 2 minutos. Junte o molho bechamel, o creme de leite e amassa cozida, misture delicadamente para não quebrar a massa e agregar sabor.
Finalize com parmesão ralado e decore o as três fatias de copa frita
Chef Matias Alves,
FORMAÇÃO • Ensino médio completo • Formado em gastronomia pela Faculdade (Famesp) de São Paulo • Cursos profissionalizantes Escola Hoteleira de São Paulo • Curso de informática pela Microlins
E-mail: Chefedecozinha62@gmail.com
YouTube: Vem cozinhar com chefe Matias
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